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31 de agosto de 2013
Os que incomodam que se retirem...
Margarete Bin
Eu definitivamente não gosto de incomodar os outros.
Num dia desses estive numa sala de espera e ao meu lado havia uma moça desconhecida a qual me pediu que eu lhe alcançasse a revista que estava ao meu lado. Tal gesto não me aborreceu em fazê-lo, mas eu não conseguiria ter a mesma atitude da mocinha, levantaria e pegaria a revista.
Não me sinto bem se tiver que atrapalhar a rotina de alguém ou de alguma forma ter que pedir ajuda.
Admiro as pessoas que envelhecem e mesmo diante das dificuldades, não querem atrapalhar. Em compensação há indivíduos sem desconfiômetro, esperam que os outros façam tudo por eles.
Acrescento que há muitos incômodos os quais dizem respeito a certas atitudes que somos obrigados a presenciar (ninguém merece!): sujeitos que passam com volume do som alto em plena madrugada, aqueles que ligam o ar condicionado ao extremo numa sala dividida com mais pessoas, vulgaridade desmedida, motoristas fazendo barbáries no trânsito.
Você talvez possa pensar que é preciso compreensão diante de certas atitudes. Concordo desde que as mesmas não invadam e perturbem a privacidade do outro.
Assim, respira, relaxa, tenha fé que um dia elas cairão na real, enquanto isso vá seguindo ao embalo da música do Gabriel Pensador:
“Confie em mim que no fim dá tudo certo
Se ainda não deu certo é porque ainda não chegou ao fim!”
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