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Notícias

25 de outubro de 2013

“Eu amo o Russo Preto”

Jovanio, Adenilton, Hamilton, Chicão

 Por Felipe Keller

O Russo Preto comemora 50 anos de vida neste sábado (26) no restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal. O clube que projetou Não-Me-Toque para o cenário do futsal estará recebendo nomes importantes da história do clube, como o goleiro Hamilton Goia Gerlach, o Mão Furada. Natural de Pelotas vive atualmente em Florianópolis. Atuou pelo Russo Preto entre os anos de 1982 a 1986. Com muita alegria e emoção, ele espera com ansiedade rever os amigos.
- Eu amo o Russo Preto. Meus olhos já estão cheios de lágrimas e vai ser uma emoção muito grande participar desta festa. Estou voltando no tempo, revivendo os grandes momentos – comentou.
Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por e-mail ao Jornal A Folha pelo ex-goleiro Hamilton que estará na festa comemorativa dos 50 anos do Russo Preto.

Quais são as pessoas que pretende reencontrar na festa e quem gostaria muita em rever? 
HAMILTON - Quero rever a diretoria e todo o grupo de jogadores, nossos roupeiros e o grande massagista Adalípio Hahn, o preparador físico Henrique, treinadores e toda a equipe.

Você participou de outro momento, o amistoso contra a Seleção Gaúcha Master há dois anos. Está ansioso para chegar a NMT no dia 26?
HAMILTON - Bota ansioso nisto. Falo para todo mundo aqui em Floripa da festa que eu vou ir. Tenho certeza que a viagem vai ser longa até chegar a NMT devido a esta ansiedade. Lembro do ginásio lotado e da torcida gritando o nome do Russo Preto. Sou do tempo do ginásio Cristo Rei, de piso de cimento. Não foi mole não. E nos sábados pela manhã ir à rádio Ceres para participar do programa de esportes.

Qual é a outra identificação com NMT?
HAMILTON - Nunca perdi o contato com o pessoal através de mensagens, telefone ou facebook. Os meus dois filhos mais velhos são de NMT, o Thiago (1984) e a Bianca (1986). Tenho um pedaço desta grande cidade dentro da minha casa todos os dias, não tem como esquecer.

Você Jogou futsal como jogador profissional. Como chegou ao Russo Preto? 
HAMILTON - Em 1981 fui para a Jan Tequila através do Albinho Carvalho (pai de Daniel Carvalho ex- Inter) e no ano seguinte para o Russo Preto. Cheguei ao Russo através do Nene Erpen (Caixa), Nei Mânica, Carlos Becker (Schuatz) e José Diel.
Existe particularmente um jogo especial com uma grande vitória. Se quiser cite uma decepção?
HAMILTON - O quadrangular semifinal na cidade de Santo Ângelo quando classificamos para o quadrangular final em 1986 em primeiro lugar. Defendi tudo que podia e o que não podia. A decepção foi não ter dado ao Russo Preto o título estadual.

Como goleiro você jogou no futsal como no futebol de campo. Além do Russo Preto, você jogou em outros clubes de NMT?
HAMILTON - No Russo joguei de 1982 a 1986 e pelo E.C. Colorado (completa 100 anos em novembro). No interior atuei pelo Juventude de Linha São Paulo, onde foi campeão, e no Sábia Branco de Posse São Miguel quando o clube conquistou seu penta-campeonato.

O Russo Preto na categoria de base já conquistou o título estadual e brasileiro. Na sua opinião, mesmo não sendo títulos da categoria profissional, ajuda manter a história do clube?
HAMILTON - Com certeza. Jamais pode fechar este grande clube. Tenho orgulho de ter jogado todos estes anos ai, passei por vários clubes na minha região, mas  jamais recebi o carinho que o pessoal do Russo teve por mim, assim como a cidade de NMT.

Hamilton e jogadores do Russo Preto em jogo no Crito Rei, nos anos 80

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