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Notícias

14 de março de 2014

O mundo se encontra na Expodireto

Com o objetivo de promover a internacionalização da Feira, o espaço busca o apoio de empresas de dentro e fora do país - FOTO CHOKS

A Expodireto Cotrijal está cada vez mais prestigiada. Após receber o título de Feira Internacional ela deixou de pertecer a Não-Me-Toque e ao Brasil e passou a ser do mundo. Já na segunda-feira (10), dia da abertura oficial da feira, foi possível ver representantes de diversos países circulando pelos corredores e, principalmente, na área internacional da feira. Um dos continentes com maior número de delegações foi à África, mas importadores e exportadores dos quatro cantos do mundo se encontraram aqui.

Segundo o coordenador da área internacional da Expodireto Cotrijal, onde acontecem as rodadas de negócios, Evaldo Silva Junior, o fato dos africanos procurarem a feira se dá, principalmente, por conta da busca por alimentos.

- Hoje a África é o maior mercado em potencial para o produtor brasileiro, principalmente devido a grave e real questão da fome que a população enfrenta. Eles buscam máquinas e implementos, mas, principalmente, produtores de arroz, frango, gado e, agora também, produtos lácteos – conta.

Evaldo está a frente da coordenação do Pavilhão Internacional desde sua criação, no ano de 2004, quando o pavilhão ainda era vinculado ao Sebrae/RS e a Simers. Para ele, que acompanhou o crescimento da área durante esses 10 anos, a maior conquista do espaço foi dar a Expodireto o status de Feira Internacional colocando assim, consequentemente, Não-Me-Toque no mapa dos bons negócios da agricultura mundial.

 

Volume de negócios

O ritmo dos negócios deve ser intenso até o final do evento. Só no espaço interncaional devem acontecer, aproximadamente, 2.500 rodadas de negócios em nível mundial, diferentes setores como: máquinas e implementos agrícolas, produção vegetal, animal, meio ambiente e agricultura familiar.

Através do Pavilhão Internacional é possível integrar visitantes e expositores, ampliando o contato entre importadores e exportadores. Além disso, cria uma rede de mundial, desenvolvimento, assim, a cadeia produtiva do agronegócio mundial.

 

Equipe qualificada

Neste ano, são seis os profissionais que formam a equipe de tradutores da Área Internacional. Têm profissionais que já estão há seis anos prestando serviços para a feira, e outros que experimentam a experiência pela primeira vez, como é o caso da jornalista Maria Teresa Weidlich, que chegou à Feira com o desejo de fazer da experiência em mediar negócios uma oportunidade de ampliar sua rede de contatos e de praticar inglês.

- Minha intenção é morar fora do país no próximo ano e acredito que esse trabalho pode me ajudar com nesse objetivo – conta ela que já na segunda-feira ela traduziu, simultaneamente, a palestra proferida pelo Deputado Estadual, Mano Changes, sobre a logística no Brasil.

Para ela a rotina da feira tem sido bastante exigente e que com a grande presença de delegações estrangeiras o setor é muito solicitado.

- Nossa missão aqui dentro é tornar a vida do visitante estrangeiro o mais fácil possível dentro da feira, por isso além de mediarmos as rodadas de negócios também damos informações e conversamos sobre a cultura do povo brasileiro. Eles têm muita curiosidade em saber como vivemos.

 

Um lado social

Além das rodadas de negócios a Área Internacional também está promovendo palestras para os visitantes. Os temas vão desde sustentabilidade, até políticas públicas, novas tecnologias e saúde. As palestras que serão transmitidas ao vivo pelo Canal BR de televisão.

 

África na Expodireto
Já no primeiro dia a feira recebeu embaixadores de dez países africanos que vieram ao Brasil com o intuito de levar mais da agricultura para seu povo.

A solenidade de recepção às autoridades, que aconteceu na manhã de segunda-feira, contou com a presença exclusiva dos embaixadores de dez países: Burundi, Benin, Congo, Guiné Equatorial, Guiné, Malawi, Nigéria, Tanzania e Zimbabwe.

Segundo o diretor da Câmara de Comércio Afro-Brasileira, Rui Mucaje, pela segunda vez participante da feira, a Expodireto é para a África uma vitrine do melhor que o Brasil tem, que é o agronegócio.

- Para os líderes africanos é importante ter a experiência de conhecer mais a agricultura através da Expodireto.

No ano passado, Mucaje disse ter levado, além de negócios, uma boa impressão do povo gaúcho, que ele classificou muito acolhedor. E neste ano, ele duplicou a presença, trazendo os principais representantes africanos.

A FOLHA / Clarissa Hermes

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