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Notícias

9 de maio de 2014

Domingo é para comemorar o dia das mães

Reportagem/Felipe Keller

A reportagem comprova que, para ser uma verdadeira mãe, na basta dar a luz, é preciso estar presente na escola, levar ao médico, dar atenção, ou contar uma história antes de dormir. Como é o caso das avós Mara e Valíria, que assumem novamente o papel de mãe.
O amor da mãe biológica, como de Maide, mãe de gêmeas e de um menino, ou da Rosane, que mesmo depois de perder o bebê na primeira gestação, insistiu no sonho de ser mãe, e ao ter sua filha renovou a esperança da família de poder comemorar o dia das mães.

Motivo de comemoração

Nathalia é a realização do sonho de Rosane

A atendente de farmácia com atuação no setor de compras da empresa em que trabalha, Rosane Petry tem na sua trajetória como mãe a volta por cima. Depois da perda do primeiro bebê com quatro meses de gestação, aos 51 anos, não cansa de dizer que a sua filha Nathalia, de 17 anos, foi uma benção, que veio renovar na família do marido, o técnico de futebol Elton Petry, o motivo de celebrar o dia das mães.
- A minha sogra havia falecido no dia 11 de maio de 1986, motivo de tristeza na família quando chegada próximo do dia das mães. O nascimento da Nathalia representou a renovação, porque ela chegou também no 11 de maio, em 1995. Essa data é maravilhosa – completou Rosane.
Com os compromissos do marido no mundo do futebol, na época como jogador e atualmente como técnico do Santo Ângelo, Rosane assumiu a dupla responsabilidade de ser mãe e pai da filha em muitas ocasiões. Além de atuar em outras cidades, Elton chegou a trabalhar em outros países, como no México e Sudão, aumentando os períodos de ausência.
- Eu tive uma gravidez de risco e perdi meu primeiro filho, mas continuei com o sonho de ser mãe e tive a Nathalia com 33 anos. E quero, como mãe, que minha filha seja uma pessoa maravilhosa, que tenha muita força de vontade e que continue linda, como ela é, quando dança, por exemplo, na Invernada adulta do CTG – deseja Rosane.
Casada há 20 anos, Rosane passou por um tratamento prolongado para poder engravidar, ela testemunha que a vida pode trazer dificuldades, mas oportuniza novos momentos para encontrar a felicidade.

As avós que são mães

Ao serem perguntadas do sentimento de serem mães de se suas netas, dona Valíria Doebler Stumm e Mara da Conceição não conseguiram segurar a emoção. Com a guarda das netas que vivem em suas casas, ambas têm o compromisso de estar nas reuniões da escola, levar no médico, acompanhar em compromissos e educar.

Valiria Stumm, 62 anos, viúva, trabalha como doméstica e é responsável pela guarda da neta, Júlia, 11 anos, desde os três, quando seus pais se separaram.

- A Júlia é uma filha para mim. Amo ela como uma criança deve ser amada, aconselho ela a não se envolver com pessoas ruins fora da escola, para saber se defender e estudar muito para ter uma profissão e ser alguém na vida – relatou Valíria.

Mara também adotou e é responsável pela neta

Por decisão da Justiça, Mara Conceição, 43 anos, cuida da neta Kimberly, de 10 anos de idade. Sua filha, dependente química, perdeu a guarda da Kimberly ainda quando ela nasceu. Quando a menina tinha cinco anos, Mara teve que tomar a decisão de explicar à neta que não era sua mãe biológica.

- A Kimberly me chamava de mãe e eu expliquei que era a vó, mas é como se fosse minha filha – disse emocionada.
Feliz pela neta que tem, seja na escola ou nos compromissos como levar ao dentista, Mara confessa que faz tudo com amor de mãe.

Amor inexplicável

Maide com os filhos Gabriel, Isabela e Amanda

Mãe de Gabriel, 13 anos, e das gêmeas Isabela e Amanda, de um ano e oito meses, Maide Gisele Blatt avalia o papel de mãe como uma missão de ampla responsabilidade. Principalmente com o risco das drogas que cercam os filhos em qualquer lugar.

- Ser mãe é querer proteger os filhos de todo e qualquer mal, lutar por eles, esquecendo de si mesma, vibrar com suas vitórias, chorar com suas derrotas – comenta Maide.
Realista com a maternidade, Maide tem preocupação de mãe com os perigos que possam surgir das “amizades” na internet. Preocupa-se em dar limites, com as companhias e com o mal que existe no meio social e que podem atingir seus os filhos.
- Nos dias atuais, a mãe precisa ter uma preocupação muito maior no cuidado com os filhos, acompanhar na escola e conversar em casa é fundamental – relata.
Ter filhas gêmeas, para Maide, significa fazer parte de um mundo particular, especial, presente de Deus. Mesmo sendo iguais fisicamente e nascidas no mesmo dia, entende que cada criança tem sua personalidade e como mãe tem papel importante em respeitar e entender isso.
- É emocionante ser mãe de gêmeas, cuidar desses anjos e não querer trocar isso por nada no mundo. É uma dádiva, uma benção maravilhosa. O afeto, a felicidade e o amor de mãe são insubstituíveis – compartilha.

 

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