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Notícias

21 de novembro de 2014

Mãe e filhas dançando juntas

Rosi, Luiz Henrique, Pâmela e Luiza Roehe
Rosi, Luiz Henrique, Pâmela e Luiza Roehe (Foto Anderson Viau)

O movimento tradicionalista tem particularidades incríveis. É de consenso popular que agrega as famílias, mas colocar mãe e filhas no mesmo espaço, participando juntas da mesma atividade, isso é emblemático.

Assim é no CTG Galpão Amigo. Rosinei Wandscher Roehe e as filhas, Pâmela (19 anos) e Luiza (15 anos), dançam juntas na Invernada Artística e estão na linha de frente do grupo que representou Não-Me-Toque pela primeira vez no maior evento de arte amadora da América Latina (segundo a Unesco), o Enart (15 e 16/11/2014). O evento promovido pelo MTG é realizado anualmente em três etapas. As regionais, as inter-regionais, e a final, o que mostra o quanto é árduo o trilho a ser seguido devido o grande número de concorrentes.

E quem conta como essa história começou é Luiz Henrique Roehe, marido da dedicada dançarina e pais das duas belas jovens:

- É gratificante, me enche de orgulho. Talvez muitos estranhem por eu não fazer parte do grupo de danças, mas, meu trabalho não permite. Minha atividade começa exatamente aos domingos, dia que normalmente o grupo participa de rodeios, encontros e outras atividades que possibilitam o CTG a chegar ao Enart.

- O início foi até engraçado. Eu sempre admirei a dedicação destes artistas que preservam nossos costumes e tradições. Em diálogo com minha esposa Rosi, optamos por levar nossas filhas e ver um ensaio aqui no CTG Galpão Amigo. Conversamos com as meninas, muito novas na ocasião, acho que 6 anos a Luiza e 10 anos a Pâmela, elas aceitaram. Na semana seguinte, fomos para fazer a matrícula e para iniciar os ensaios, mas, a senhorita Luiza, virou em prantos. Tudo bem, desistimos. Um ou dois anos depois, por influência de amigas que já participavam, elas pediram para ingressar no grupo. Eu e a Rosi de imediato concordamos, mas com uma condição: Sem “pagar mico” desta vez, vamos começar e dar sequência ao trabalho, o que perdura até hoje. A patroa, que é um “pé de valsa” não perdeu tempo e entrou na “dança” literalmente. Seu inicio foi no grupo de dança Xirua, mas infelizmente o grupo não conseguiu se manter por falta de prendas e peões. Ao Encerrar a Xirua a “Dona Patroa” passou para o grupo da Invernada Adulta. Atualmente o Grupo da Xirua está trabalhando a pleno vapor, fica aqui o convite para casais que queiram fazer parte deste belo grupo de danças.

- Agora, a dedicação das três, juntamente com os demais integrantes do grupo, começa a gerar bons frutos. A família, alicerce da sociedade, está sempre junta, em um ambiente que respira e preserva nossa cultura e tradições, sociedade altamente salutar, longe dos malefícios que assolam a comunidade. Elas estão felizes e eu muito mais.

 

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