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Notícias

6 de fevereiro de 2015

Não perca o ar!

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A sensação de que a vida escorre pelas nossas mãos é cada vez maior! Literalmente não temos tempo, nunca temos tempo para o importante! Com o atropelo que vivemos, a capacidade de reflexão e consciência some de nossos hábitos, dia a dia. E quando algumas pessoas se dão conta disto, questionam: e se você parar para pensar... Parar? É necessário parar para pensar? Será possível pensar enquanto se faz alguma outra coisa? Pensar deveria ser uma atitude cotidiana e não um episódio estranho em nossa vida.
Se tivéssemos realmente consciência e o hábito de pensar, mais vezes, talvez gritássemos bem alto a este mundo insano, Chega!!!! Chega! Nosso corpo já não aquenta mais tanta medicina; é muita ordem da moda ditando as cores de nosso guarda roupa, nosso corpo e nossa mente estão gritando por socorro, querem horas complementares de sono, querem mais lazer, sossego de forma regulamentar. Nossos sentidos estão quase amortecidos, assim como nossos sonhos pessoais.
Esse retardamento do pensar, da reflexão, cria um fenômeno coletivo mais e mais pessoas querendo fugir de suas vidas, querendo desistir, simplesmente largar tudo, aumenta a vontade de querer sumir, livrar-se das torturas, amarguras, enfim...
Atualmente, cresce o desejo de muitas pessoas em romper as amarras da sociedade, correr sem medo em direção ao incerto. Como diz Mário Sérgio Cortella: “primeiro a gente enlouquece e, depois, vê como é que fica”...
Pensar não é crime e não se deve parar de fazê-lo. Defendo, na instrução de oratória, a importância de respirar para poder comunicar-se melhor. Assim deve ser na vida, quando sentirmos que estamos perdendo a voz, que estamos sufocados de tantos turbilhões, não é necessário enlouquecer primeiro. Devemos gritar basta!! Chega!! É necessário respirar e retornar a consciência.
Precisamos urgentemente poder olhar-nos no espelho e conseguir nos encontrar, precisamos perceber que ainda podemos assumir as rédeas de nossa vida e a qualquer momento desatar os pequenos e grandes nós, que fizemos.

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