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Notícias

8 de maio de 2015

CRISE NA SAÚDE

O coordenador administrativo hospitalar apresentou a situação da dívida do Estado e riscos para o atendimento
O coordenador administrativo hospitalar apresentou a situação da dívida do Estado e riscos para o atendimento

Hospital Notre Dame Júlia Billiart expõe situação financeira
Nesta semana, 220 municípios que tem Hospitais Filantrópicos e Santas Casas no Estado do Rio Grande do Sul se mobilizaram para alertar sobre a péssima situação financeira que vivem devido aos atrasos de recursos por parte do Governo do Estado. Na quarta-feira (6) o Hospital Notre Dame Júlia Billiart convidou autoridades e imprensa para explicar a situação financeira do hospital.
De acordo com o coordenador administrativo hospitalar do HNDJB, Daniel Rúbens Griep, a instituição está chegando ao seu limite, podendo diminuir leitos, cortar serviços como o plantão e ir em busca de reajustes de valores de convênios no caso de o Estado manter o atraso dos recursos que tem obrigatoriedade de repassar.
O Hospital apresentou à Secretaria Estadual da Saúde o relatório dos atendimentos prestados que somam R$ 1.263.636.78 no último ano. Deste montante, o Hospital Júlia Billiart recebeu do Governo do Estado apenas R$ 686 mil, valor que representa 45% do que o hospital produziu e investiu na saúde para população referente ao ano passado.
Para atender a demanda da Casa de Saúde, as demais despesas e investimentos, cerca de R$ 577.000,00 foram pagas pela Congregação Nossa Senhora.
- Nossa política não nos permite buscar recursos na rede bancária e por isso parte dos nossos custos foram pagos pela nossa mantenedora, a Congregação das Irmãs. Mas chega um momento que não teremos mais o que fazer. Vamos tomar outras atitudes, como fechar leitos e diminuir oferta de serviços – explica Daniel Griep
Além dos R$ 280 mil devidos de 2014, neste ano o HNDJB já contabilizou mais de R$ 150 mil em atrasos do Governo do Estado. A instituição hospitalar de Não-Me-Toque se mantém na expectativa de dar continuidade ao padrão de atendimento, porém, diante do cenário que se apresenta na área da saúde, com corte de 30% nos recursos pelo governador, poderá atingir diretamente o atendimento de urgência e emergência.
- Se não melhorar a situação vai começar comprometer os serviços este ano, principalmente de urgência e emergência e diminuir outros serviços – sinaliza.
Situação dos hospitais é dramática
Os dois hospitais de NMT são filantrópicos estão inseridos entre as 245 instituições de saúde sem fins lucrativos que deixaram de receber do Governo do Estado R$ 207 milhões em 2014. Segundo a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficente, Religiosos e Filantrópicos as entidades atendem 70% da demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) empregando 65 mil funcionários.

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