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8 de maio de 2015
Memórias de Campo Real
Ex-vereador Antônio Carlos Gomes lembra o plebiscito
Fato pitoresco que está presente na memórias de quem foi atuante na década de 1970, e que também faz parte da história do município de Não-Me-Toque, a troca de nome rende assunto para conversa em qualquer parte do Brasil, tudo por conta da retumbante disputa.
O assunto também rendeu matéria no programa dominical Fantástico, da Rede Globo e um dos entrevistados, Antônio Carlos Gomes, visitou o jornal A Folha no dia 27 de abril. Ele esteve em Não-Me-Toque para o aniversário de 90 anos da sua irmã, e procurou o jornal para uma visita. Não era o mesmo jornal que conhecera na época de morou aqui e ocupou uma cadeira no Legislativo Municipal, mas se apresentou e disse que sua intenção era apenas uma visita. Diante de um protagonista, a redação não se conteve apenas com a simples visita.
Antônio Carlos Gomes foi suplente de vereador do PDS, chegando a exercer o cargo, no período de 1983 a 1988. Compartilhou a tribuna com Armando Carlos Roos, Ingo Soder, Luiz Paulo Malaquias, companheiros de partido, Harry Alberto Erpen e Neri do Nascimento, do PMDB (foi de quem lembrou). Ele deixou Não-Me-Toque há 26 anos e foi ser fundador de Vila Nova do Sul, que se tornou município há 24 anos, onde atuou como secretário da Administração por dois anos e depois deixou a política para se tornar fruticultor e atualmente é presidente da associação de produtores de frutos, a Frutisul. Viúvo, casou-se com a doceira Denilze, que defende a sua cidade como destaque na produção de frutas e doces.
Sobre o episódio da troca do nome Não-Me-Toque por Campo Real, que chegou a ter validade de 1971 a 1976, puxou da memória a poesia “Mangueira da Querência”, que compôs e que declamou durante a entrevista à jornalista Marília Gabriela, da Rede Globo.