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3 de julho de 2015
“Seja a mudança que você quer ver no mundo”
Essa é uma das minhas frases preferidas, muito lembrada, pois pertence a uma pessoa que com toda a certeza foi agente de mudança, Mahatma Gandhi, e que ainda hoje nos faz refletir.
Vivemos num individualismo tão grande, que não estamos nem um pouco interessados nos problemas do outro, não queremos saber para não precisar ajudar. A maioria e grande parte das pessoas, inclusive as que você conhece, também no fundo pensam apenas em si e nada mais.
Mas para mim, e para uma minoria, poder transformar vidas é de certa forma poder transformar o mundo, nossa cidade, o ambiente em que vivemos num lugar melhor.
Pensamos sempre que a mudança é algo que deve partir da outra pessoa. Quero que todos mudem e façam algo, mas eu estou mudando? Estou fazendo alguma coisa? Ficamos em estado de espera, sempre esperando o outro ceder, a parceira (o) ceder, o motorista ao lado dar passagem, a política melhorar. A realidade nos ensina que a mudança deve partir de nós, cada um mudando suas atitudes teremos um mundo melhor.
Todos são contra a corrupção, mas estacionam em vagas de deficientes, furam filas, recebem o troco a mais e não devolvem são contra os roubos mas se acham uma carteira não devolvem ao dono. Até cachorros “perdidos”, muitas vezes não são devolvidos. Onde começa a corrupção?
Mas para que algo mude de verdade, precisamos que as pessoas tenham coragem. Mas não coragem para batalhas e discussões de quem inventou a roda. Coragem do seu verdadeiro significado “agir com o coração”, fazer alguma coisa, por menor que seja. Ter o sentimento de eu estou fazendo minha parte.
Ser o beija-flor no incêndio da floresta e continuar fazendo sua parte para apagar o fogo. É necessário sempre seguir em frente, sempre se aperfeiçoando, inspirando pessoas, repassando aos outros algo de bom. Quem sabe a única maneira de conseguirmos mudar uma pessoa seja mudando o mundo ao seu redor.
Pense, tenha coragem e seja a mudança que quer no mundo, afinal “Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos” Eduardo Galeano.
