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17 de julho de 2015
Correlações entre exposição solar, vitamina D e obesidade
No passado, a vitamina D era vinculada principalmente à saúde dos ossos; hoje em dia, sabe-se que ela tem papéis diversos e muito importantes em várias etapas do nosso metabolismo. Uma das descobertas mais recentes é sua relação com a obesidade e a síndrome metabólica que, em resumo, corresponde a um conjunto de fatores de risco que o indivíduo pode vir a apresentar para o desenvolvimento de doenças do coração e vasos, além do diabetes. Dados apontam que concentrações sanguíneas mais baixas desta vitamina estão correlacionadas, em indivíduos acima do peso ideal, a aterações na produção de hormônios e no próprio armazenamento de gordura corporal.
Através da alimentação, a vitamina D pode ser encontrada em leite e derivados, alguns peixes (como atum e salmão) e ovos. Mas a grande fonte de obtenção deste nutriente é a chamada produção endógena, onde o organismo "fabrica" esta vitamina com o auxílio dos raios UVB provenientes do sol. Ou seja, mesmo que o indivíduo inclua adequadamente estes alimentos em sua dieta, seus níveis de vitamina D podem estar reduzidos devido à baixa exposição à luz solar.
Estudos científicos apontam que cerca de 35% da população mundial possua níveis sanguíneos de vitamina D abaixo do limite considerado adequado. No Rio Grande do Sul, especificamente, este quadro de deficiência tornou-se bastante comum devido a fatores climáticos, hábitos de vida e através da conscientização do uso do protetor solar. A suplementação oral - na forma de medicamento - é indicada somente nos casos em que a deficiência for comprovada através de análise específica de sangue. Em caso de dúvida, converse com seu profissional de saúde de confiança para que ele faça a solicitação do exame.
