14 de agosto de 2015

A história de Não-Me-Toque nos passos de dança

Os Galponeiros apresentam nova coreografia e novo traje neste sábado

A saga de Não-Me-Toque que legou a Invernada de Danças do CTG Galpão Amigo pela primeira vez a uma final do Enart tem sequência neste sábado (15). Em noite de pré-estreia Os Galponeiros apresentam a história da Fazenda Não-Me-Toque em verso, vestimenta e passos de dança. O público pode esperar mais uma magnífica apresentação.
Os convites estão à venda com os integrantes da Invernada de Danças.

Os preparativos
No mês de julho os ensaios foram intensificados. São dois ensaios durante a semana a partir das 23h30 com duas horas de duração e um aos domingos, também à noite.
Para a nova dança de entrada, o coreógrafo ensaiou com os dançarinos na noite de sábado e na manhã e tarde de domingo, dias 18 e 19 de julho. Os dançarinos fizeram um “pousadão” no CTG, teve café colonial e almoço preparado pelas madrinhas da invernada, tudo manter a união e a motivação do grupo.

A pré-estreia no dia 15
Público poderá prestigiar um pouco do trabalho dos integrantes da Invernada de Danças, uma prévia do que estão preparando para a eliminatória inter-regional do Enart.

Música de entrada
A música “Sonho de Estancieiro” retrata a chegada dos primeiros lusos aos campos do Alto Jacuí, demarcando a história e o nome da cidade de Não-Me-Toque. Neste período, por volta de 1824, os estancieiros com a ajuda de índios e escravos, instalaram as primeiras estâncias que deram origem a cidade. Esses homens guardaram e defenderam estas terras nos tempos de revolução.

Tema de saída
Música “Não-Me-Toque só no nome”, que retrata a vinda dos imigrantes alemães atraídos por grandes extensões de terras, em meados de 1987, transformando a região do Alto Jacuí numa das mais prósperas colônias novas do Rio Grande do Sul. Matos e pinheiros foram derrubados a machado e facão, e as toras de madeiras arrastadas por bois para dar espaço à plantação. E assim nasceu a sede da colônia de Não-Me-Toque. “Da chegada dos imigrantes alemães incentivados por Alberto Schmitt à transformação de Não-Me-Toque em Capital Nacional da Agricultura de Precisão”, foi o tema de 2014 e neste ano fecha a apresentação dos Galponeiros.

Referências históricas
Mateus Keller é autor da pesquisa que forneceu as informações para a composição das duas letras e para a criação dos trajes. Tomou por base as seguintes obras:
- Não-Me-Toque no Rastro de Sua História: Sandra Virgilia Pedroso Cunha.
- Voluntários do Martírio: narrativa da revolução de 1893: Ângelo Dourado.
- A trilha dos pioneiros: Adari Francisco Ecker.
- Cooperando em lombo de mula: de Nova Petrópolis a Tamandaré: Adari Francisco Ecker.
- Anaes do Município de Passo Fundo: aspecto cultural: Francisco Antonio Xavier Oliveira.
- Raízes e Pioneiros do Planalto Médio: Roselys Vellozo Roderjan.
- Gente da Terra: conquistas e caminhos povoadores: Lourinaldo Veloso, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, Adari Francisco Ecker.
- Cartas escritas em 1970 1 1971: Daura Galvão Veríssimo

Autores da letra das músicas

- Sonho de Estancieiro: Anderson de Oliveira
- Não-Me-Toque só no nome: Diego Müller e Anderson de Oliveira

Coreografia: Renato Fisch
Tema da indumentária: Estancieiros.

Trajetória até a final do Enart
Para chegar a esta fase Os Galponeiros participaram de rodeios e festivais, visando experiência no palco em: Lagoa Vermelha (1º/2); Soledade (15/2), Marau (22/2), Nova Prata (29/3), Casca (12/4), Marau (24/5) e Erechim (14/6).
Na fase classificatória Regional para o Enart (12/7), em Marau, ficaram Campeões.
A próxima etapa é a Inter-regional nos dias 22 e 23/8 em São Jerônimo e, conseguindo se classificar, vem a fase final, dias 20, 21 e 22/11 em Santa Cruz do Sul.

Formação
21 dançarinos (10 prendas e 11 peões)
Coordenadora: Laureci Dalsochio
Instrutor: Vantuir de Oliveira
Madrinhas: Elma Stumm, Enaide de Quadros, Rosane Petry, Eliane Franco e Marilene Tramontini.

Preparativos
Nos dias 1º e 8 de agosto, os integrantes da invernada e familiares buscaram apoio espiritual participando da celebração da missa na Igreja Católica São Francisco de Assis, do bairro Viau, onde receberam a benção do frei Laerte Reis, e do culto na Igreja Evangélica Luterana no Brasil, onde receberam a benção do pastor Fábio Staggemeier.
Os Galponeiros tiraram alguns minutos para agradecer a Deus pelas inúmeras bênçãos que recebem, pelo dom e amor à dança, pela união do grupo, pela amizade, pela família, pela força e determinação, pela saúde e pela vida. Agradecer também pelas conquistas e realizações, bem como as experiências e aprendizados.

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