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16 de outubro de 2015
Banda Diversom mantém viva a música germânica
A cultura da música germânica é mantida viva com os músicos da Banda Diversom que finalizaram o segundo CD: Traz um chopp aqui pra mim.
Na noite de segunda-feira (12), o trio recebeu a imprensa e familiares no quiosque de Arcildo Fries, no Arroio Bonito, para apresentar o novo trabalho da banda. O grupo é formado pelos músicos Remo Decker (teclado, saxofone, vocal); Arcildo Fries (saxofone) e Luiz Rohr (trompete, trombone e vocal).
O segundo CD foi gravado no Studio Music New, tem 12 músicas e participação do vocal feminino de Crisélen Baldissera e Maisa Roberta Fries. O primeiro trabalho foi lançado em 2012. Remo, Arcildo e Luiz apresentam o repertório de músicas nas festas de comunidade, jantares dançante, festivais e bailes da terceira idade.
De acordo com Remo Decker, os três componentes tinham experiência em bandas maiores e decidiram evitar as longas viagens para não ficar muito tempo longe de casa, assim formaram uma banda com menos componentes, optando por tocar somente em eventos na região.
- O nosso estilo principal é germânico, mas tocamos todos os gostos musicais como valsas, sertanejas e gauchesca – comentou Arcildo.
O trompetista Luiz Rohr explica que o trabalho na música ocorre paralelo às profissões de cada componente da banda, é quase uma diversão. Vem daí a origem do nome da Banda Diversom.
- Esperamos que o público goste, porque é sempre gratificante para gente ser reconhecido, levando diversão para as pessoas – expressou.
A banda tem em torno de 30 apresentações agendadas para os próximos meses.
Arcildo Fries 45 anos de história na música
O integrante com mais tempo de palco da Banda Diversom é Arcildo Fries, que completa em 2015, 45 anos como músico subindo ao palco para animar bailes, festas, casamentos. A sua primeira banda foi a Alvorada de Arroio Bonito. Arcildo tocou ainda nos Mil Sons e na Orquestra Nº 1 (por 12 anos).
O saxofonista ganhou o instrumento do seu pai quando tinha 15 anos. Para aprender a tocar andava de bicicleta até a casa dos primos, na Linha São Paulo. Dividindo a música com o trabalho na lavoura, sempre teve o apoio da esposa Itelci e das filhas Solange e Maísa.
- Eu sou agricultor, mas a música é minha segunda profissão, e isso, não seria possível sem ajuda da família – comenta.
Para Arcildo, este é o segundo CD gravado, feito que relata com orgulho. Seu projeto é continuar no Diversom, animando festas e bailes sem se distanciar da família e da lavoura.