Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Tempo nublado
Passo Fundo/RS: Tempo nublado
Carazinho/RS: Tempo nublado

Notícias

15 de fevereiro de 2016

Pai e filho realizam viagem de 2.300 km de bicicleta

Tobias e Luciano_1
Chegada em Posse teve recepção dos amigos

A lesão adquirida numa partida de futebol pelo profissional autônomo, Luciano Graeff, 52 anos, intensificou a prática de outro esporte, o ciclismo. Acabou motivando o seu filho Tobias, de 17 anos, que juntos decidiram pegar a estrada. A dupla já realizou quatro longas viagens de bicicleta, as duas primeiras até Araranguá - 500 km, Itá e Piratuba - 740 km, em Santa Catarina.

No ano passado Luciano e Tobias deram uma esticada mais longa, foram visitar familiares nas cidades de Maringá no Paraná e Campo Grande no Mato Grosso do Sul – trajeto de 1.350 km. A última viagem foi de 2.300 km, de Não-Me-Toque (RS) até Posse, no Estado de Goiás. A aventura iniciou no dia 26 de dezembro. A dupla conheceu Brasília, passou por Formosa (GO), onde visitou o primo Alexandre Castamann, entre outros amigos, até chegar em Posse, no dia 17 de janeiro.

- Estamos andando desde 2012, meu esporte era o futebol, mas por motivo de lesões parti para o ciclismo que exige menos das articulações – resumiu Luciano.

Como a viagem exige adaptação, treinaram durante três meses, fazendo uma média de 20 km por dia como forma de adequação. Na bagagem levaram o suficiente para não acumular peso: três trajes de ciclista, material de higiene, primeiros socorros, um par de tênis e chinelos.

Para a bike, um pneu reserva, três câmaras de pneu, remendo, uma chave  de múltipla função, um alicate, lubrificante/correia, bomba de encher pneus. Além de quatro garrafas de água (dois litros) que dava uma autonomia de 40 km aos ciclistas. Com roteiro estabelecido, a alimentação era feita em restaurantes, com pernoite em hotéis. A jornada iniciava cedo, às 6h, encerrando depois das 19h.

Tobias e Luciano_2
Dupla fez quarta aventura pelas estradas do Brasil

- Como viajamos no verão, a chuva não impede de pedalarmos, e a capa de chuva é quase inútil, pois acabávamos suando bem mais. Porém, é boa para manter o corpo aquecido em caso de queda de temperatura – explicou Luciano.

A viagem foi mapeada no Google pensando utilizar as “melhores estradas”. A próxima aventura poderá ser conhecer um país vizinho, mas por questão de segurança, pensa que é melhor viajar com um grupo de ciclistas.

- Temos que analisar questões como tempo disponível, colégio, e consultar os demais membros da família – projeta.

Pai e filho, reação das pessoas

Luciano conta que as pessoas que encontraram no caminho reagiam com surpresa, espanto e entusiasmo ao saber que os parceiros da aventura eram pai e filho.

- Fazer uma aventura junto com um filho nos proporcionar estreitamento da relação, que muitas vezes deixamos em segundo plano, por trabalho e compromissos sociais. Os filhos crescem carentes desse relacionamento ou convívio – observa.

Tobias e Luciano 3
Pai e filho viajam juntos de bicicleta

Dicas para fazer sua viagem
Quando Luciano começou a pedalar não planejava percorrer longas distâncias, e com o tempo foi ganhando confiança. Com mais experiência, ele diz que a evolução é como correr, em que cada pessoa dosa seu ritmo com condicionamento físico.

- Gosto desse esporte, pois não tem idade para começar e não depende de ninguém, é só querer.

Para quem pretende aderir, dá dicas:
- Não se exija demais no início para não se frustrar ou ter problemas de lesões. Inicie com pequenas distâncias, conheça os próprios limites e torne a prática algo prazeroso.

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir