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Notícias

20 de junho de 2016

Como sobreviver no ramo da alimentação

 SEBRAE/RS aponta caminhos para os empreendimentos de um dos setores que mais cresce no País, mas que também apresenta alta taxa de mortalidade, podendo chegar a 50% em dois anos 

Porto Alegre - A gastronomia está em alta. E não só para os consumidores que estão atentos a uma boa comida, mas também entre os novos empresários. Não é por acaso que, apesar da crise, ou também por causa dela, restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas sejam a opção preferida dos negócios que estreiam no País. Segundo pesquisa realizada pela GEM Brasil, o segmento é responsável por 8,1% dos empreendedores iniciais, seguido por beleza, com 6,9%, e varejo de vestuário e acessórios, com 6,6%. Se por um lado a alimentação atrai novos negócios, por outro o setor é dono de uma alta taxa de mortalidade, em torno de 50% em dois anos. 

Esses dados fazem parte do relatório de Alimentação Fora do Lar – Informações, Tendências e Oportunidades compilado pela Gerência Setorial de Indústria, Comércio e Serviços do SEBRAE/RS. “O objetivo do material é servir de apoio aos técnicos da entidade de todo Estado que dão suporte e atendimento aos empresários do setor”, informa o coordenador da carteira de projetos de alimentos e bebidas do SEBRAE/RS, Roger Klafke. No Rio Grande do Sul, são desenvolvidas atividades voltadas para essa área de atuação em oito regiões. “Ao todo, 700 empresas participam das atividades”, cita.

Acostumado a lidar com o segmento desde 2009, quando o projeto iniciou em Porto Alegre, Klafke ensina alguns caminhos para os empresários que trabalham com restaurantes, lanchonetes e outros empreendimentos do ramo. “São três pilares que devem ser desenvolvidos: gestão profissional, investimentos em segurança alimentar e divulgação do negócio”, enumera. Em tempos de crise, é preciso ainda tomar um cuidado especial com outro fator. “O controle de custos e de desperdícios é fundamental. Para isso, é necessário estar atento à melhoria e automatização dos processos e tentar uma boa negociação com fornecedores, mantendo a qualidade do produto final”, ensina.

Tendências

O SEBRAE/RS também aponta tendências para quem está querendo entrar no segmento ou melhorar suas atividades. De acordo com a pesquisa What’s Hot 2016, realizada pela National Restaurant Association, entre os destaques estão operações de alimentação com produção própria, como cervejas artesanais, linguiças e embutidos e sorvetes; uso de insumos com origem de pequenas hortas próprias e ofertas de menus com ingredientes naturais e uso de alimentos minimamente processados; além da opção por fornecedores locais.

A partir de visitas à NRA Show, a maior feira do mundo para o setor de restaurantes, que teve uma nova edição entre 19 e 25 de maio em Chicago, o coordenador cita outras tendências. “Estão em alta as operações direcionadas a públicos específicos, como veganos ou celíacos. Também percebemos o crescimento de negócios com posicionamento claro e com foco bem definido, por exemplo, uma lanchonete especializada em carne de porco ou uma loja de bolos”, comenta. A gastronomia em movimento, com food trucks e contêineres, continua em destaque. “Mas esses negócios, como todos os outros, não podem deixar de lado o cuidado com o planejamento, a gestão e os custos. Com maior concorrência, também é preciso estar atento aos diferenciais para se destacar no mercado”, conclui.

Para mais informações sobre os projetos de alimentação fora do lar promovidos pelo SEBRAE/RS, entre em contato pelo telefone 0800-570-0800.

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