21 de junho de 2016

Bancada Gaúcha comemora acordo entre Estado e União

 O coordenador da Bancada Gaúcha Federal, deputado Giovani Cherini, vibrou nesta segunda-feira, 20, com a notícia de que o governo federal concederá aos estados 100% de carência no serviço da dívida até o final do ano. “Os deputados federais e senadores gaúchos têm grande participação neste anúncio, pois tratamos do assunto em conjunto com o governo estadual desde o início de 2015”, destacou. O parlamentar acrescentou que a medida adotada representará um alívio de R$ 1,650 bilhão ao Rio Grande do Sul somente para 2016.

O encontro com governadores ocorreu em Brasília em convocação do presidente da República em exercício, Michel Temer. Durante um ano e meio, a contar de janeiro de 2017, a carência será regressiva, com uma redução de 5,5% nesse desconto, a cada mês. A proposta de alongamento por 20 anos continua em discussão. Giovani Cherini salientou a importância do anúncio, uma vez que o Estado ficará temporariamente aliviado na questão econômica e poderá cumprir com os seus compromissos em áreas importantes como saúde, educação e segurança pública. O coordenador da Bancada Gaúcha também elogiou o Governo Temer, que buscou uma solução aos estados em pouco mais de 30 dias de atuação, fato que no governo anterior não foi conquistado em aproximadamente 14 anos. “Nos tempos do Governo Dilma solicitamos inúmeras audiências e nunca fomos atendidos. Agora acabou a humilhação de segurar os recursos do Estado pelo Poder Central”, disse o deputado federal.

Atualmente o Rio Grande do Sul deve aproximadamente R$ 52 bilhões para a União, mesmo tendo quitado R$ 25 bilhões de um contrato inicial de R$ 9 bilhões.

O governador José Ivo Sartori defendeu que a situação do Rio Grande do Sul seja analisada separadamente pelo governo federal e que medidas emergenciais sejam tomadas, durante reunião com governadores convocada pelo Presidente da República em exercício, Michel Temer. O encontro de trabalho ocorreu na tarde desta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença de gestores de 18 Estados brasileiros. O governador manteve ainda a posição de defender carência de 100% por dois anos no serviço da dívida, o que representaria um ganho de caixa de R$ 7,3 bilhões para o Rio Grande do Sul, nos próximos três anos.

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