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Notícias

12 de setembro de 2016

ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Candidatos a prefeito defendem suas propostas

NÃO-ME-TOQUE - As eleições municipais são decisivas para o destino do principal núcleo político onde vive o cidadão. Com o objetivo de ajudar o eleitor a conhecer melhor os candidatos e suas propostas para Não-Me-Toque, o jornal A Folha procurou os três candidatos a prefeito e buscou informações sobre o plano de governo e sobre as principais questões que vão interferir na vida das pessoas que residem neste município.
A partir desta edição até 29 de setembro, publicaremos as propostas de Armando Roos, Edegar Estery e Vanderlei Feil.

Os candidatos atenderam convite do Jornal a Folha e compareceram em diferentes dias respondendo às mesmas perguntas e apresentando seu plano de governo. Será concedido a cada candidato o mesmo espaço, observando a igualdade de tratamento aos candidatos.Nesta edição, apresentamos os candidatos e eles falam por que desejam ser prefeito de Não-Me-Toque e sobre as deficiências e potencialidades do município.

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Continuidade das entrevistas

No dia 16 vão apresentar suas propostas sobre os temas Desenvolvimento, Educação e Cultura; dia 23, sobre Saúde e Habitação; dia 30, sobre Obras e como vão estruturar os cargos de confiança.

VANDERLEI BATISTA FEIL
Coligação Coragem para Mudar (PDT-PCdoB-PR)
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Filho de pequenos agricultores, natural do município de Mondaí (SC), Vanderlei deixou a casa dos pais para ingressar no seminário em Três Passos (RS), e concluiu em Porto Alegre, formou-se frei franciscano. Veio para Não-Me-Toque em 2004 para assumir a Paróquia Cristo Rei junto com o frei Luiz, permanecendo durante quatro anos. E exerceu a função até o ano de 2008, quando se desligou da vida religiosa.
Retornou à cidade no ano de 2010, a convite de Luiz Rubin, começou a trabalhar como representante comercial, em 2011 no departamento comercial da empresa Augustin e tendo assumido como professor de Filosofia e Sociologia no Instituto Estadual São Francisco Solano, passou a dedicar-se integramente ao magistério em 2015. Cursou pós-graduação em Gestão Ambiental, por entender que a sobrevivência do mundo depende da sustentabilidade.
Sempre teve uma ligação mais forte com a juventude, desde o tempo de vida religiosa e agora como professor. Sente que existe uma brecha de referência entre a infância e a juventude, espaço que tem facilidade de ingressar e ser uma referência entre os jovens.
No meio escolar da escola pública, sentiu a carência de um ensino mais voltado para a realidade, comparado com o ensino privado que oportuniza experiências e o conhecimento no meio tecnológico. Entende ser necessário oportunizar o novo para promover o crescimento e a participação do jovem no desenvolvimento da sociedade.

Por que deseja ser prefeito de Não-Me-Toque?
Quando me coloquei à disposição do partido foi pensando no Legislativo, porque o PDT tinha um candidato natural que era o Rudimar Petter. Mas no andar do processo ele retirou a candidatura e o partido pediu que fosse eu o candidato. Recebi o convite com surpresa, até fiquei assustado, mas entendemos que é preciso oferecer uma mudança para Não-Me-Toque. Na minha simplicidade e humildade, vejo isso como uma eterna responsabilidade de estar assumindo essa pujança que o município tem quando falamos de desenvolvimento e temos pontos críticos como a saúde. Vejo a responsabilidade de representar um grupo da diferença que tem a coragem para mudar. Nossa proposta é governar para todos.

Quais são as deficiências e as potencialidades de Não-Me-Toque?
A falta de uma gestão democrática é a principal deficiência e é nosso carro chefe no plano de governo. Queremos oportunizar todas as pessoas, por bairro, associação de oradores, clubes de mães vão poder participar da elaboração do orçamento público.
Na gestão pública entendemos que há muitos cargos e pouco trabalho, que gera muito gasto e pouco investimento. Entendemos que é preciso diminuir o número de CCs (cargos de confiança) para sobrar recursos para investir em outras áreas.
Na saúde há um gargalo muito grande que se vê na falta de saúde preventiva
Existe deficiência logística, de habitação, estradas do interior. Na questão de logística é preciso pensar num projeto de longo prazo para duplicar a rodovia NMT a Carazinho.
Não-Me-Toque tem potencial para ser o melhor município do mundo, para atrair empresas e oferecer uma matriz diferenciada. Temos a atenção do mundo.
Temos a cultura como potencial, o turismo rural e de eventos. Neste caso, temos aqui a Expodireto e Victor Graeff leva a fama com seu evento. Geração de energia sustentável, como a eólica, seria um forte atrativo para empresas.

EDEGAR ESTERY
Candidato a prefeito pelo PMBD
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Edegar Estery, da Roster, como é conhecido, é filho de pai agricultor e mãe professora. É empresário do ramo industrial e vive em Não-Me-Toque há 43 anos. Quando chegou trabalhou na Jan por 14 anos, e de lá saiu para empreender o próprio negócio, a empresa Roster, que completou 29 anos.
É casado com a professora Maria Loraci e são pais de quatro filhos: Silviane, Luiz Paulo, Laura e Ana Paula. “Escolhemos Não-Me-Toque para ser a nossa terra e lugar onde educamos nossos filhos”, define o candidato.
Sua trajetória pessoal e profissional foi construída com trabalho duro, planejamento e metas em favor do êxito de cada um dos que compõem a empresa, a família e os funcionários.
Edegar dedicou muitos anos de sua vida ao trabalho voluntário. Foi chefe dos Escoteiros Guardiões da Nascente, foi membro da diretoria da Acint por duas gestões, trabalhou durante anos na Comunidade Católica na Pastoral da Família, Curso de Noivos, Conselho Paroquial e Movimento de Cursilho.
Atuou no movimento cidadão no ano de 2012, quando havia um propósito de aumentar o número de vereadores de nove para 11 em Não-Me-Toque. Junto com outras lideranças do meio empresarial, conseguiram manter o número de nove vereadores.
Motivado pela indignação de ver o país entrar em declínio econômico devido à má gestão política, em 2015, voltou às manifestações como cidadão, foi para a rua pedir o fim da corrupção no governo federal, a punição aos corruptos e defendeu o impeachment de Dilma Roussef.

Por que deseja ser prefeito de Não-Me-Toque?
Primeiro, foi a convicção de que muito já trabalhei na iniciativa privada, construindo um legado que passei ao comando dos meus filhos, e que seguirá cumprindo com sua função social e econômica em meu município.
O segundo motivo foi o convite do PMDB, dando-me o necessário espaço para solidificar essa candidatura. E nesse sentido, registro aqui a minha satisfação em fazer parte de um grupo político que se reestruturou com base em valores éticos e princípios políticos voltados aos interesses coletivos da nossa comunidade. Esse convite despertou em mim uma vontade de fazer mais pelo meu município, deixar uma marca. Se eleito, não buscarei buscar uma segunda eleição.

Quais são as deficiências e as potencialidades de Não-Me-Toque?
Não-Me-Toque tem muitas especialidades. Temos professores qualificados. Nossa gente que se dedica ao que faz, como empreendedor, como empregado ou como prestador de serviço. Temos professores qualificados. Nossa gente é trabalhadora, nossos jovens estudam ou trabalham e, geralmente, ambos ao mesmo tempo. É gente que quer vencer através do seu esforço. Isso é característica do nosso povo e considero o nosso maior potencial.
Temos muito ainda por fazer no setor público, esses mesmos jovens dedicados precisam de espaço para lazer, precisam de esportes em diferentes modalidades. As mães precisam a garantia de vagas para seus bebês na educação infantil e lugar seguro para seus filhos que frequentam o Ensino Fundamental (educação em turno integral), com atividades lúdicas e educativas. As gestões escolares, efetivamente, necessitam democratização. Precisamos elevar o índice educacional que está abaixo do ideal (IDEB). As pessoas doentes precisam de pronto atendimento, pois é o momento que se sentem fragilizadas. A população de baixa renda precisa de moradia digna (casa própria). Precisamos de um plano diretor, pensando em nosso município para 20 ou 30 anos. Essas propostas e outras contemplam nosso Plano de Governo, ou seja, aquilo que devemos manter e tudo o que podemos melhorar.

ARMANDO ROOS
Coligação Não-Me-Toque no Rumo Certo (PP-PTB-PT-PSB-PSDB-PSD)
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Armando Carlos Roos, viúvo (Marisa Schmitt Roos), pais de duas filhas (Denise e Eloíse) e avô de três netas, veio de família humilde, seu pai era açougueiro e agricultor, em Arroio Bonito, interior de Não-Me-Toque.
Lembra que seu primeiro calçado foi uma alpargata, quando tinha 8 anos de idade. Frequentou a escola na localidade e veio concluir o Ensino Fundamental na Escola Sete, como interno, pois não tinha como se deslocar. Depois recebeu incentivo dos pais para continuar estudando, foi para o Ginásio Solano onde cursou o Técnico em Contabilidade. Com a formação foi trabalhar na empresa E. Orlando Roos, chegou ao cargo de diretor e atuou por 21 anos. Deixou a função para se dedicar à agricultura.
Associado ou dirigente das seguintes entidades: EC Gaúcho, EC Sabiá Branco, Grupo de Bolão Voluntário, AA Tequila, Grêmio Aquático, EC Colorado, Paróquia Evangélica, Associação Comunitária Cultural, Clube União e Hospital Beneficência Alto Jacuí.
Sócio fundador, vice-presidente e presidente da Associação de Produtores de Sementes e Mudas do RS (Apasul); vice-presidente e presidente da Associação Brasileira de Produtores de Sementes (Abrasem); vice-presidente da Federação Latino-americana de Produtores; presidente e vice do Sindicato Rural de NMT; vice-presidente da Farsul; Membro do Conselho Nacional de Política Agrícola (Ministério da Agricultura), membro da Associação Brasileira do Agronegócio; presidente do Partido Progressista, vereador por 3 legislatura, presidente da Câmara de Vereadores por quatro vezes e prefeito por duas gestões (2001-2004 e 2005-2008).
Ao mesmo tempo em que é conhecido como uma pessoa bem-humorada, que transita em todos os setores da comunidade, é reconhecido pelo seu estilo duro e exigente quando à frente de uma entidade e, especialmente, da gestão pública, onde deixou sua marca.

Por que deseja ser prefeito de Não-Me-Toque?
Coloquei meu nome à disposição porque a comunidade pediu. Muitas pessoas me abordavam para dizer que eu deveria ser candidato, porque estamos vivendo um tempo difícil, e que o município precisa manter o estilo de governo em que os gastos são feitos de acordo com um plano, com os pés no chão, não no oba-oba.
As pessoas me pediam para dar seguimento ao plano que iniciamos em 2001, e o nosso plano está registrado no TRE, como um compromisso com esta comunidade.
Entendi que as pessoas desejam minha experiência como gestor e também pela minha humildade e honestidade. É uma confiança que me honra e não posso deixar de retribuir.
A população pode confiar que estaremos realizando um governo moderno, voltado para as necessidades atuais. Vamos investir mais na saúde e na educação. Vamos investir nos jovens, ampliando as oportunidades de formação e preparação para o trabalho.

Quais são as deficiências e as potencialidades de Não-Me-Toque?
Ainda temos deficiência em infra-estrutura, em saúde e segurança. Como potencialidade, vejo o título de capital nacional da Agricultura de Precisão, que remete ao desenvolvimento fundamentado na tecnologia. A iniciativa de buscar esse título nacional, que não custou nenhum centavo ao município, resultou em uma transformação no conceito que temos em âmbito nacional. Conseguimos a instalação do Instituto Federal Farroupilha e no primeiro curso técnico em Agricultura de Precisão do Brasil, a Expodireto explodiu junto com as empresas de máquinas agrícolas. Acredito que devemos continuar investindo na oferta de ensino tecnológico e tornar NMT num polo, oportunizando jovens e empreendedores. Acredito também no potencial do turismo, que vai ter ações em nosso governo.

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