7 de abril de 2017

Acint defende interesse dos comerciantes e dos consumidores

Feiras itinerantes que comercializavam artigos de vestiário, calçados e até eletrônicos são realizadas em vários municípios da região. Em Não-Me-Toque eventos desta natureza só não foram realizados em 2016 em função da união entre as entidades locais, que mesmo com forte assédio financeiro, se negaram a ceder espaço para os promotores de feiras descompromissadas com os consumidores, de olho apenas nos lucros.

- Entendemos que os comerciantes devidamente instalados nos municípios da região estão sendo prejudicados pela vinda de feiras itinerantes que oferecem produtos de qualidade contestável, não respeitam os direitos do consumidor no que diz respeito ao fornecimento de nota fiscal e direito de arrependimento, além de não arcarem com a alta carga de impostos exigidos dos empresários estabelecidos, que de forma ativa contribuem com o desenvolvimento regional – justifica Cristiano Lima, presidente da Acint.

No ano passado, a direção da Acint visitou câmaras de vereadores e apresentou ao Comaja (Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto Jacuí e Alto da Serra do Botucaraí) a reivindicação de que projetos de leis fossem criados em todos os municípios a fim de dificultar a instalação de feiras itinerantes em municípios da região.

Ainda em 2016 foi elaborada pelo Comaja uma sugestão de projeto de lei que poderia ser aprovado por todos os municípios. A Câmara de Lagoa dos Três Cantos foi a primeira a aprovar. A expectativa é de que Não-Me-Toque, cidade da qual a Associação Comercial encampou a causa, possa ser a segunda a aprová-lo e demonstrar solidariedade aos empresários locais, que através de suas vendas geram recursos, empregos e crescimento ao município.

Fonte: Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Não-Me-Toque (Acint) 

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