28 de maio de 2018

Paralisação de caminhoneiros continua nesta segunda

NÃO-ME-TOQUE - Na tarde de hoje, o movimento de apoio aos caminhoneiros em Não-me-Toque realiza mobilização no trevo de acesso Norte da cidade. A manifestação pediu apoio do comércio, da população, dos setor agrícola e industrial.

A greve dos caminhoneiros chega ao oitavo dia e segue nesta segunda-feira (28), em vários pontos nas rodovias estaduais e federais do país.

O presidente da Cooperativa de Transportes de Cargas do Norte Gaúcho (Cootrang), Nelson Emir Arendt, estará ao longo do dia reunindo, em Carazinho, no trevo na BR 285, acesso a ERS 142, sentido Não-Me-Toque.

Segundo o presidente, o movimento continua mobilizado com apoio da comunidade regional e espera a confirmação da Medida Provisória. O movimento, segundo o caminhoneiro, segue orientações do Sindicato dos Trabalhadores Transportes Rodoviários de Ijuí.

O trânsito não está interrompido e os manifestantes mantêm a boa relação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Afirmou que a pauta do movimento é a redução do combustível - óleo diesel – referindo-se a outras manifestação políticas ou de pautas que não são dos caminhoneiros.

Os movimentos contrários ao acordo de quinta-feira à noite (24), exigiram mais do governo. Na noite de ontem (27), o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 por litro no preço do diesel na bomba. O valor corresponde à diminuição do PIS-Confins e Cide, que são tributos federais.

O valor reduzido no litro (diesel) seguirá durante 60 dias e o reajuste passa a ser mensa. A política de preço da Petrobras continua. Também foi garantida por Medida Provisória 30% dos transportes de cargas da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)  para motoristas autônomo, além de preço mínimo para o frete.

Os movimentos contrários ao acordo de quinta querem que as alíquotas (Cide, PIS-Confins) sejam zeradas;que o preço do diesel volte a ser de julho de 2017 e congelado por 90 dias.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, informou hoje pela manhã, que o país pagará um custo de 9 bilhões e 500 milhões de reais para atender as medidas.

O Governo afirma que a paralisação trouxe conquistas à categoria, segundo ministro da Defesa, Raul Jungmann, a greve está acabando. A Polícia Rodoviária Federal informou que no sábado (26) havia 554 pontos de bloqueio nas rodovias em todo país.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, também recomendou que os caminhoneiros aceitem as propostas e liberem as estradas.

Já o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que os três pontos anunciados pelo governo federal atendem às reivindicações feitas pela categoria. Durante coletiva de imprensa em Curitiba, onde fica a sede da CNTA, ele disse, porém, que não pode garantir que a paralisação vai terminar.

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