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A prevalência da osteoporose em mulheres é duas vezes maior que em homens, assim como na raça branca e após a menopausa. (Istock/Getty Images)

18 de fevereiro de 2019

Osteoporose, doença desconhecida da maioria dos brasileiros

A prevalência da osteoporose em mulheres é duas vezes maior que em homens, assim como na raça branca e após a menopausa. (Istock/Getty Images)

A osteoporose ou fragilidade óssea, ainda é desconhecida da população brasileira, principalmente das mulheres, as maiores prejudicadas. Trata-se de talvez a consequência mais grave da menopausa. Mas, por que ela acontece?

Os ossos atingem a densidade máxima por volta dos 40 anos. Depois disso, há perda gradual da massa óssea, que ocorre de forma muito mais acelerada em mulheres do que em homens. A partir da menopausa, esta perda é de 2/3 ao ano, o que pode provocar fraturas, principalmente nos ossos da coluna (vértebras), punho e quadril. A osteoporose ocasiona fratura em um desses locais em quase 50% das mulheres até os 70 anos de idade.

As fraturas podem causar desde dores incapacitantes até deformidades, como a corcunda. As fraturas de colo do fêmur resultam em internações hospitalares e em morte em 25% dos casos ou incapacidade a longo prazo em 30%.

Como a maioria das doenças, a osteoporose pode ser prevenida e tratada. Hoje, novas técnicas de mapeamento ósseo permitem medir a densidade óssea e, se necessário, planejar o tratamento. Além disso, a alimentação e a ginástica são fundamentais. O álcool em excesso faz com que o cálcio seja expelido por meio dos rins, o mesmo vale para o consumo inadequado de sal. A solução é diminuir a ingesta de pepinos em conserva, salgadinhos, etc. A gordura e o café em excesso também são prejudiciais, como a alta dosagem de fósforo.

Cálcio é vital para os ossos

Uma alimentação saudável tem papel importante na prevenção de doenças. Por isso, mantenha uma dieta com alimentos variados, pouca gordura, grãos integrais em boa quantidade, legumes, batatas, frutas, pouco doce, água em abundância e, de preferência, coma pequenas refeições ao longo do dia.

Uma alimentação rica em cálcio é fundamental. Até os 35 anos ela resulta na densidade máxima dos ossos e diminui o risco de osteoporose. No climatério ou na menopausa, alimentar-se com quantidade suficiente de cálcio reduz a reabsorção dele pelos ossos.

O cálcio representa 1,5% do peso corporal, 99% dele está no esqueleto. Diariamente, eliminamos cerca de 400mg de cálcio, e para compensar isso devemos ingerir aproximadamente 800mg dele diariamente.

Alimentos como leite, principalmente o azedo, e iogurte, ajudam na melhor absorção de cálcio pelo organismo. A vitamina D formada na pele por meio da irradiação solar, graças à alimentação com ovos, margarina, manteiga e peixes gordurosos, também tem este poder.

Saiba mais

Produtos derivados do leite são ricos em cálcio. O leite desnatado é melhor que o integral, e o iogurte desnatado é melhor que os mais gordurosos.

Muitas mulheres se queixam de dores articulares durante a menopausa. Esse sintoma pode estar associado à perda de cálcio e à osteoporose.

Você sabia que o coco verde tem inúmeras aplicações terapêuticas? Age como hidratante, calmante, mineralizante e diurético. É excelente repositor de sódio e potássio e auxilia no tratamento de úlceras estomacais e enjoos. É excelente depois dos exercícios!

A dica final é: coma muita maçã. Ela é rica em minerais, magnésio e fibras. É antioxidante e produtora de pectina – enzima que auxilia no processo digestivo, combate a anemia e a diarreia.

*Texto produzido em parceria com o portal Leet Doc

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