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Caruru começa a ser mais difícil de controlar - Foto: Ricardo de Quadros.

29 de janeiro de 2021

Cotrijal: Para proteger o potencial produtivo

Por Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal

Proteger o potencial produtivo da soja é tarefa que vem sendo seguida com total atenção pelos produtores orientados pelo Departamento Técnico da Cotrijal. Para melhor assertividade, é fundamental a adoção de estratégias conjuntas.

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O coordenadortécnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda, ressalta que o trabalho conjunto entre produtor e assistência técnica tem permitido melhor eficiência nos manejos. Embora os desafios sejam diferentes a cada safra, ele destaca que o olhar mais apurado sobre o sistema de produção, com planejamento de longo prazo, é o que tem se mostrado mais assertivo e é foco permanente do trabalho do Detec.

Doneda destaca, por exemplo, o controle de plantas daninhas. Além da buva, começa a ficar mais complexo o manejo do caruru, com o crescimento dos casos de resistência ao glifosato. “Há problemas em todo o Brasil nesta safra, ainda em nível baixo, mas se não olharmos com mais cuidado para o sistema de produção vamos enfrentar situação bastante complicada nos próximos anos”, alerta.

Comparado à buva, o caruru é mais difícil de controlar porque apresenta vários fluxos de emergência durante a safra. “Podemos ter na lavoura, ao mesmo tempo, por exemplo, desde plantas pequenas a outras que estão florescendo, o que dificulta muito a eliminação do problema”, observa.

Como não há previsão de lançamento de produtos com novos mecanismos de ação para produção de curto e médio prazo, os produtores que vêm olhando o sistema de produção, investindo no milho e mantendo o solo coberto com boa palhada o ano todo, têm conseguido melhores resultados.

“Nada do que estamos falando é novidade para o produtor, mas chamamos a atenção para que, avaliando esta safra, possamos ser ainda mais eficientes na próxima”, pontua Alexandre Doneda. “A palavra-chave daqui para frente será manejo integrado. Não temos mais espaço para erros”.

O último mecanismo de ação foi desenvolvido nos anos 1980. De lá para cá, embora todos os anos sejam lançados novos produtos, eles usam mecanismos de ação já existentes. São produtos com mais misturas, tanto de pré quanto de pós-emergentes. “Por isso que muitos produtos antigos, do tempo da semeadura convencional, estão sendo utilizados novamente”, informa Doneda.

Milho - permite a utilização de herbicidas diferentes aos usados na soja, o que ajuda no controle de plantas daninhas.

Palhada - o aumento da adição de palhada no inverno, com uso de culturas comerciais ou consórcio de plantas de cobertura, cria uma barreira física para a emergência de plantas daninhas.

Herbicidas pré-emergentes - torna-se cada vez mais importante a sua utilização para auxiliar no manejo das plantas daninhas em pós-emergência.

Herbicidas pós-emergentes - no caso de caruru resistente ao glifosato, o produtor precisa usar herbicidas mais antigos, que exigem maior cuidado na utilização para evitar problemas de fitotoxidade na soja.

ATENÇÃO COM OS SUBSTITUTOS DO PARAQUAT

Alexandre Doneda alerta que os herbicidas substitutos ao Paraquat – que teve utilização proibida desde setembro do ano passado – exigem mais cuidado na utilização para que se tenha o mesmo resultado de controle. “No caso da buva, é necessário trabalhar com mais misturas e mais qualificação no uso”, explica.

Ele também informa que dentro da Área Experimental da Cotrijal estão sendo avaliados os resultados dos manejos para melhor orientação ao produtor.

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