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Notícias

2 de fevereiro de 2021

4 DE FEVEREIRO: Dia Mundial do Câncer: Aumento de casos de Covid acende alerta para novos impactos no diagnóstico e tratamento de tumores malignos

Quem depende de tratamento médico continuado para doenças diversas se preocupa com os impactos dessa nova alta de casos de contaminação pelo coronavírus e da consequente superlotação de ambientes hospitalares. É o caso de quem enfrenta o câncer.

De acordo com o Centro Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC) - agência especializada da Organização Mundial de Saúde (OMS) – a doença afeta 1,3 milhão de brasileiros e corresponde à realidade de 43,8 milhões de pessoas pelo mundo. Uma estimativa das Sociedades Brasileiras de Patologia (SBP) e de Cirurgia Oncológica (SBCO) apontou que nos primeiros meses da pandemia 70% das cirurgias oncológicas foram adiadas. Além disso, ao menos 70 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer devido a não realização de exames essenciais para identificar a doença.
Para que esses índices preocupantes não sofram ainda mais elevações, é preciso alertar os pacientes oncológicos e a população em geral sobre como atrasos nos cuidados médicos adequados pode comprometer, até irreversivelmente, o sucesso na luta contra o câncer. E é com esse objetivo que o Instituto Oncoclínicas - em parceria com sociedades de especialidades médicas, entidades não governamentais de suporte a pacientes oncológicos, instituições de saúde e farmacêuticas - criou movimento Câncer Não Espera (http://www.ocancernaoespera.com.br).

Aberta à participação de empresas, entidades ligadas à área médica ou qualquer cidadão engajado na luta em favor da vida e da saúde dos brasileiros, a mobilização tem por objetivo alertar a sociedade brasileira para os riscos do adiamento de diagnósticos, exames, cirurgias e tratamentos contra o câncer em função do temor relacionado ao COVID-19.

- O câncer antes da pandemia já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de morte no Brasil e só mudaremos essa realidade se mantivermos a vigilância ativa para que o diagnóstico de tumores malignos seja feito no início e as condutas terapêuticas essenciais sigam sendo realizados. A OMS afirmou que, mesmo durante a pandemia, o câncer é considerado uma doença de emergência. O câncer não negocia prazos -, afirma um dos idealizadores da campanha, o oncologista Bruno Ferrari. Assim como a continuidade do tratamento, o médico lembra que a atenção para que a doença seja detectada precocemente não pode ser descuidada.

A percepção do médico é reforçada por um estudo publicado no fim do ano passado pelo The British Medical Journal.  A análise mostra que, a cada quatro semanas de atraso no tratamento do câncer, o risco de morte dos pacientes aumenta até 13%.

- É essencial avaliar cada paciente oncológico de forma individualizada. Converse com o especialista responsável pelo cuidado para saber da real necessidade de ir ao hospital/clínica. Isso garantirá mais segurança na tomada de decisão sobre como proceder. Mantenham sua rotina de terapias e compartilhem dúvidas e anseios com os profissionais responsáveis por sua linha de cuidado - explica Bruno Ferrari.

Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Oncoclínicas

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