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Manipulação do entorpecente serve para disfarçar o odor e a aparência da droga, dificultando o trabalho dos policiais e cães farejadores | Foto: Polícia Civil/Divulgação.

3 de fevereiro de 2021

Cocaína preta é apreendida pela primeira vez no Rio Grande do Sul

Por CP

A Polícia Civil realizou na manhã desta quarta-feira a primeira apreensão de cocaína preta na história do Rio Grande do Sul. A droga, considerada rara, potente e muito cara, foi localizada em Novo Hamburgo e estava guardada na casa de um colombiano, que foi preso. Foram apreendidos no local, 26 quilos do entorpecente, que era comercializado em embalagens de açaí.

A quantidade de droga apreendida teve seu valor estimado em aproximadamente R$6 milhões - Foto: Polícia Civil/Divulgação.

A apreensão da chamada “Operação Açaí”, foi realizada pela 1ª Delegacia de Novo Hamburgo, em parceria com a Receita Federal. Segundo o delegado Tarcísio Kaltbach, o colombiano trabalhava em um estabelecimento comercial na área de gastronomia, e estava sendo monitorado pelos agentes da Polícia Civil. “Ele tinha uma empresa de produtos naturais, vista como um negócio de fachada para a venda dos entorpecentes”, informou o delegado. Kaltabach destacou que o colombiano foi flagrado enquanto recebia, em casa, a carga ilegal vinda de Manaus.

“É a primeira apreensão de cocaína preta no Estado e foi avaliada em R$ 6 milhões”, afirmou o delegado, lembrando que o produto que não reage aos testes preliminares. “Ela é mais viciante e mais prejudicial ao organismo do que a cocaína tradicional”, ressaltou.

De acordo ainda com o delegado Tarcísio Kaltbach, a cocaína preta já foi apreendida em outros lugares do Brasil, mas a nunca no Rio Grande do Sul. “ Não é uma droga nova. Ela foi desenvolvida na década de 1980 pelo Cartel de Cáli “, revelou, lembrando que  o preso informou que recebia R$ 10 mil por cada remessa de 13 quilos do entorpecente.

Tarcísio Kaltbach afirmou, ainda, que a Polícia Civil vai continuar as investigações para ver se não há ligação entre alguma facção do Vale dos Sinos com o cartel de Cali. “Isso vai depender de uma análise mais profunda, e do suporte da Polícia Federal”, ressaltou o delegado.

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