28 de março de 2021

Tradicionalismo de Não-Me-Toque está de luto

Por Helaine Gnoatto Zart

Darci, ao lada da mulher Hilda, foi patrão do CTG Galpão Amigo no período de 1983 a 1985 (FOTO: ARQUIVO JORNAL A FOLHA)

O domingo (28 de março) amanheceu triste com a notícia da morte do ex-patrão do CTG Galpão Amigo, Darci Castoldi Zuffo. Sua morte ocorreu pela madrugada, devido a um infarto, aos 77 anos de idade. Deixa esposa, Hilda Terezinha Zuffo; filhos, José Amarildo Zuffo (Zeca), Alda Maria Steffler e Jorge Zelito Zuffo; genro Sérgio Steffler; netos, Ana Luiza, Evandro, Luiz Felipe, Gabrieli e Danieli; bisnetos, Murilo e Maya.

Barbeiro de profissão, Darci Zuffo também dedicou grande parte da sua via à cultura gaúcha. Foi patrão do CTG Galpão Amigo no período de 1983 a 1985, organizou o primeiro Rodeio Cidade de Não-Me-Toque, com provas campeiras de tiro de laço e provas artísticas. Não havendo local, conseguiu a sede da Fundação Guilherme Augustin para o evento que ficou na história, não apenas por ter sido o primeiro, um dos poucos realizados na história dos 47 anos do CTG, mas pela qualidade.

Constou sempre com a contribuição e parceria da sua mulher, Hilda Terezinha Zuffo, uma guardiã da história e da cultura gaúcha em Não-Me-Toque. Trouxe sues filhos e seus netos para as vivências culturais do tradicionalismo. Deixou um belo legado à cultura de Não-Me-Toque, um exemplo de quanto uma pessoa pode contribuir com as entidades e tornar viva uma comunidade, independente da sua formação ou do seu capital.

Honrando a história do pai e também deixando se nome na história, Seu Darci deixa seu filho Celito, seis vezes eleito patrão do CTG, participante ativo em nas diretorias nos últimos 30 anos.

A comunidade não-me-toquense se despediu de Darci Castoldi Zuffo na tarde desde domingo (28). Ele foi velado na Capela da Funerária Gräff e sepultado no Cemitério da Comunidade Católica.