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Notícias

11 de novembro de 2021

Fiocruz confirma duas pessoas com suspeita da "doença da vaca louca"

Por Correio do Povo

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Osvaldo Cruz (INI/Fiocruz) confirmou, nesta quinta-feira, que recebeu dois pacientes com suspeita de encefalopatia espongiforme bovina (EBB), conhecida pupularmente como "doença da vaca louca".

As duas pessoas estão internadas, em isolamento, no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI, que fica em Manguinhos, no Rio de Janeiro. A fundação investiga os casos.

Não foram divulgadas informações pessoais dos pacientes em respeito ao Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que um deles mora em Belford Roxo, e o outro, em Duque de Caxias, ambas as cidades são da Baixada Fluminense.

O que é a doença da vaca louca?

A Encefalopatia Espongiforme Bovina surgiu na década de 1980, na Europa, como uma nova doença nos rebanhos bovinos. A enfermidade é degenerativa, crônica e fatal e afeta o sistema nervoso central dos animais. Há duas formas da doença da Vaca Louca: atípica e clássica.

Atípica: não tem relação com o consumo de alimento proibido e ocorre de forma espontânea e isolada em bovinos, acometendo principalmente bovinos com idade superior a oito anos.

Clássica: a forma clássica é provocada pela forma infectante de uma proteína encontrada nos restos mortais de bovinos que manifestaram a doença. Nesse caso, a contaminação em outros animais se dá por meio do consumo de alimento contendo proteína e gordura de origem animal, como farinha de ossos, carnes e carcaças. Essa prática é proibida na alimentação tanto de outros bovinos, como de bubalinos, caprinos e ovinos.

Os animais ficam com o comportamento alterado. É uma doença que não tem cura, é grave e provoca grandes prejuízos para os produtores. O contágio humano acontece a partir do consumo da carne do animal infectado.

Animais infectados em setembro

No dia 4 de setembro, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou dois casos de animais doentes no Brasil, com o mal da vaca louca atípico, sendo um Belo Horizonte e outro Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso.

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