Passo Fundo/RS: Neblina
Carazinho/RS: Tempo nublado
Passo Fundo/RS: Neblina
Carazinho/RS: Tempo nublado

Notícias

28 de dezembro de 2021

Morte do sempre prefeito Armando Roos completa 1 ano

Por: Helaine Gnoatto Zart

No dia 28 de dezembro de 2020, dissemos adeus ao nosso sempre prefeito Armando Carlos Roos.

Armando foi homem de um único partido. Fiel as suas convicções, respeitoso com os companheiros e, sobretudo, com os adversários. Sua trajetória na política deixa marcas inigualáveis. Aclamado pelo povo como um grande gestor público, de intocável integridade. Honrou cada voto que recebeu, honrou seu partido e todos que nele confiaram.

Não-Me-Toque iniciou uma transformação sob sua gestão organizada e planejada. Sua jornada na política iniciou porque se fez líder à frente das questões ligadas ao agro.

De caminhoneiro a diretor da empresa Roos, aos 20 anos de idade, deu saltos largos e contribuiu para o crescimento e evolução do setor agrícola e pecuário, local, regional e nacional.

Para Armando, a política partidária veio junto com uma jornada de 32 anos à frente da defesa dos interesses da classe agrícola. Trabalhou por entidades ainda quando o produtor rural não passava de um ‘colono’ para o povo da cidade e para a imprensa. Se, hoje, existe um reconhecimento ao agro como um negócio de respeito, por representar uma fatia significativa do desenvolvimento do país, pode-se dar crédito a Armando Roos por uma boa parte da atual imagem positiva do agro.

Fruto de uma educação rígida, de um tempo em que os filhos dos colonos não tinham nem um par de sapatos para ir à escola, de quando responsabilidade e trabalho eram praticados como sinônimos, desde a infância, tornou-se um líder no mundo dos negócios e na política. Foi eleito vereador em 1969 e reconduzido por três mandatos, até o ano de 1982.

O prefeito de Não-Me-Toque por três mandatos (2001-2004, 2005-2008 e 2017 até agosto de 2018), atingindo as maiores votações históricas do município, morreu numa manhã de segunda-feira (28 de dezembro), por complicações da Covid-19.

Armando deixou um legado memorável na gestão pública, difícil de ser igualado. Sobreviveu ao desmanche de sua imagem pública provocado pelo processo de cassação. O livro de memórias “Desenvolvimento só acontece com boa liderança”, que tive a honra de relatar, publicado em fevereiro de 2020, restitui-lhe o orgulho pela sua trajetória.

Homem de muita energia, superou muitas batalhas, mas perdeu a vida para a doença que ceifou 65 não-me-toquenses e milhares de vidas no Planeta.

Os companheiros do Partido Progressistas ficaram órfãos de sua liderança. A comunidade não-me-toquense sentiu profundamente a morte de um líder que fez a diferença onde colocou sua energia e alegria. Foi-se um ícone da política. Ficou sua obra que serve de inspiração para as novas lideranças.

TAGS: armando roos

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir