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27 de janeiro de 2022

Falta de água em bairros de Carazinho é atribuída a alta exponencial na demanda e vazamentos

Por Diário da Manhã

Desde o final de semana relatos de falta de   água, ou de baixa vazão tem sido frequentes em vários bairros de Carazinho. Segundo o engenheiro da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Rudney Cracco, foi registrado um aumento de 21% na demanda de água. “Produzíamos uma média de 19 milhões de litros por dia e, atualmente, são 23 milhões de litros para abastecer a população. Em função do consumo exagerado e as condições climáticas, tivemos dificuldade de manter os setores abastecidos na última semana. Hoje estamos realizando uma redistribuição do volume de água para os setores mais críticos e a situação está sendo normalizada”, destaca.

Além do consumo excessivo nos horários de pico, Rudney também destaca o aumento acima da média nos últimos dias. “Precisamos que ocorra as chuvas para baixar as temperaturas e para que a população nos ajude no consumo consciente. Se houver desperdício, não terá água disponível ao mesmo tempo, principalmente nos horários de pico que, geralmente, são ao meio-dia e fim da tarde”.

Os pontos mais críticos

Ainda de acordo com Cracco não teve uma localização única que tenha registrado a falta d’água. “Existe uma incidência maior nos bairros Hípica, Floresta, Löeff e centro. Os bairros que estão mais distantes da estação de tratamento estão sofrendo com a falta e só voltam a receber quando estiver mais pressurizada a rede. Identificamos vários pontos na cidade devido ao consumo elevado”, salienta.

Outra observação feita é a dificuldade na identificação dos vazamentos. “Como ocorre muita variação na pressão de rede devido ao consumo, isso provoca uma incidência muito grande de vazamento nas redes. Em contrapartida, como o solo está extremamente seco, a água é absorvida de forma rápida e não conseguimos localizar os pontos que têm vazamentos” cita o engenheiro. Segundo Rudney, a rede de água possui 400 quilômetros de extensão; já os ramais de distribuição possuem 200 quilômetros. “Temos um número muito grande de vazamento e, infelizmente, temos dificuldades em ir todos os pontos, são mais de 10 vazamentos por dia. Vamos nos pontos que tem a informação da falta d’agua e a equipe é deslocada”.

Os próximos dias podem ter uma variação na temperatura, mas o engenheiro faz um alerta. “O Estado inteiro está vivendo uma situação complicada. Tem cidades que não tem água disponível para ser distribuída devido à estiagem e ao consumo elevado. Pedimos que a população utilize a água de maneira consciente”, finaliza o engenheiro.

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