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Notícias

29 de abril de 2022

La Niña pode se estender até 2023

O setor agrícola sofreu na última safra com estiagem que comprometeu a produção. Muitos agricultores tinham neste ano a esperança de recuperar-se financeiramente, mas as expectativas podem não ser favoráveis.

Nesta semana, um dos portais mais influentes no meio agrícola, o Canal Rural, divulgou uma previsão referente ao fenômeno meteorológico chamado La Niña. O boletim semanal divulgado pela agência de monitoramento climático americano “Administração Americana de Oceano e Atmosfera” (Noaa) indicava a possibilidade do fenômeno se estender ao longo do ano, chegando a 2023. Isso implicaria em chuvas abaixo da média.

A MetSul Meteorologia afirma que não se deve atrelar as estiagens ao fenômeno em si, tendo em vista que outros fatores podem ser preponderantes, mas não descarta a extensão do La Niña.

—Portanto, o enfraquecimento do fenômeno em curso desde o começo do ano não significa que a estiagem vai acabar. Ao contrário, a chuva deve seguir muito irregular no estado. Precipitação até traz alívio em algumas áreas, como se está a observar desde março, mas o quadro está longe de se normalizar em algumas áreas, pelo elevado déficit hídrico acumulados durante os últimos meses— informa a Metsul.

Mas para o engenheiro agrônomo Cláudio Carvalho, da Emater, não há prognósticos que comprovem essa expansão.

— A princípio, o La Niña estava confirmado realmente até o mês de março, o período do verão. E realmente se confirmou, chuva abaixo da média. Estamos indo para o outono e tem um prognóstico de chuva na média acima da média, em algumas regiões.

O Noaa estima que há probabilidade de o fenômeno seguir durante o período de inverno no Rio Grande do Sul, ou seja, entre junho e agosto. E de 40% a 50% dele ou outras neutralidades no resto do ano.

A última estiagem trouxe grandes perdas para as lavouras, com agricultores apreensivos em relação a nova safra. Espera-se que as estimativas de uma redução no volume hídrico não se confirmem, em especial nas safras de verão que seriam afetadas de forma mais intensa.

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