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Foto: Divulgação/ Helaine Gnoatto Zart / A Folha

17 de maio de 2022

Ciclone previsto para os RS é sem precedentes na história recente  

O vento forte e frio que corta os céus do Rio Grande do Sul desde ontem, segundo especialistas, é sinal que prenuncia o ciclone que e atingirá Rio Grande do Sul e Santa Catarina entre terça e quarta. A MetSul Meteorologia alerta para um fenômeno climático que deverá ter a força de um furacão.

Rajadas de vento, consideradas extremamente fortes e mesmo destrutivas, poderão ter velocidade acima de 100 km/h em diversas localidades e superiores a 120 km/h em parte do Leste gaúcho. A região litorânea deverá ser a mais afetada, nos dois estados. Conforme a MetSul, o episódio que começa essa semana é potencialmente um dos mais graves da história recente do Estado.

“É uma situação atípica, anômala e bizarra, até para nós que trabalhamos há décadas com previsão do tempo”, pontuou a meteorologista Estael Sias. Segundo ela, trata-se de um ciclone que ocorre em um período de frio, mas com características tropicais em sua estrutura. “O ciclone virá com uma pressão atmosférica muito baixa. Há um consenso de que o fenômeno é híbrido, subtropical”, completou Estael.

Quase 50 municípios do Rio Grande do Sul estão na potencial rota do ciclone subtropical que atinge o território gaúcho a partir desta terça-feira, segundo boletim meteorológico da MetSul. Apesar de ainda possuir trajetória imprecisa, o que é comum em situações de fenômenos climatológicos extremos, o cenário já é de alerta máximo no Estado.

Segundo projeções divulgadas pela MetSul, o ciclone deve ingressar pelo Sul gaúcho, intensificando a velocidade do vento ao longo da tarde e noite de terça, primeiramente pela região extremo Sul e depois para áreas mais ao Sul da Lagoa dos Patos.

Na sequência, durante a noite, o campo de vento extremamente forte vai se mover pela Lagoa dos Patos e pelo litoral até áreas mais ao Sul do Litoral Norte. Amanhã, o vento sopra forte na Serra e atinge com mais força áreas entre o Norte da Lagoa dos Patos e o Litoral Norte. Por isso, em Porto Alegre, o pior do vento deve ocorrer ainda no final de terça e na madrugada de quarta.

Segundo a MetSul, Desde o furacão Catarina, de março de 2004, não se observava os modelos indicarem pressão tão extraordinariamente baixa junto à costa do RS, “sem precedentes na história recente de um ciclone tão profundo em meses frios do ano” como este.

Por Correio do Povo

TAGS: ciclone, frio, nmt

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