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Notícias

10 de junho de 2022

Cigarro eletrônico se dissemina entre os jovens

A geração que viu os pais acender o palheiro foi criada para conhecer os malefícios do fumo. No entanto, hoje, a terceira geração faz uso de outro artifício, o uso de cigarros eletrônicos, ignorando a cultura anticigarro de pelos menos três décadas. São jovens que se explicam com variadas justificativas. Pessoas como um dos nossos entrevistados, hoje com 28 anos, mas que iniciou o vício no cigarro eletrônico aos 25. Mesmo consciente dos muitos problemas que acarreta, justifica sua ação como forma de “prazer”. Assim como ele, outro jovem, de 26 anos, também é usuário, mas neste caso é para substituir o cigarro tradicional.

Composição

Da mesma forma que o cigarro tradicional, o eletrônico possui uma gama de produtos nocivos à saúde que traz similaridades entre os dois, não apenas a nicotina, mas uma série de outros componentes que são responsáveis por acarretar em várias doenças. São muitos os registros pelo Ministério da Saúde de doenças inflamatórias ligadas ao seu uso. Além de problemas cardíacos que podem ser ocasionados.

O seu uso está proibido no Brasil desde 2009, mas com a deficiência de controle e fiscalização circula livremente, especialmente na internet aonde facilmente é encontrado.

Diferente do que muitos pensam, o cigarro eletrônico possui tantos riscos quanto o tradicional.

Aumento no número de usuários

Pesquisas recentes divulgadas trazem esse aumento alarmante. Uma pesquisa realizada pela Umane (uma associação civil sem fins lucrativos que busca acelerar, desenvolver e apoiar iniciativas ligadas a saúde) apresentou um aumento significativo no uso de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) em especial entre os jovens.

Entre os fatores que disseminam o seu crescimento está na aceitação social, muitos deles não exalam os aromas fortes do tradicional, além do formato, que lembram outros objetos, até mesmo um pendrive.

São muitos os fatores que levam esses jovens ao vicio desde influência dos amigos, família até fatores psicológicos

O combate ao uso dos DEF se dá da mesma maneira que dos cigarros comuns. Através de conscientização dos usuários sobre seus efeitos e os grupos de apoio a quem abandonar o vício.

Conscientização ainda nas escolas

Como a uma crescente nos casos de adolescentes usando os dispositivos é necessário que essas ações de conscientização comecem ainda nas escolas. O Proerd, programa coordenado pela Brigada Militar aborda em um dos seus módulos o uso de cigarros. Buscando apresentar aos alunos os malefícios do uso e a importância de não seguir o que os outros querem façam, de não “entrar na onda” do grupo.

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