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A presidente do Imama, Maira Caleffi, e a secretária Arita assinaram o termo de cooperação - Foto: Ascom SES

16 de agosto de 2022

Termo de cooperação busca reduzir índices de mortalidade por câncer de mama

A Secretaria da Saúde (SES), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) e o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) assinaram, na segunda-feira (15/8), um termo de cooperação com o objetivo de ampliar o diagnóstico ágil do câncer de mama e contribuir para a redução da mortalidade pela doença no Estado.

O objetivo do projeto SOS Imama, de acordo com a presidente do instituto, Maira Caleffi, será alcançado por meio da formação de uma rede de apoio selecionada e qualificada pela instituição nas regiões definidas pela SES.

Nesta primeira etapa, a iniciativa será aplicada nos municípios das regiões Metropolitana e Pampa, onde se encontram os piores índices da doença no Estado.

Acesso aos exames diagnóstico é a palavra de ordem para salvar a vida das mulheres com câncer de mama. Essa é uma doença que tem cura—, alertou Maira.

Em nenhuma das duas regiões, historicamente, se atinge o indicador de mamografias na população-alvo. A região de Saúde 10 (Capital/Vale do Gravataí) é onde existe o maior número de mamógrafos no Estado, mas também concentra os maiores índices de câncer de mama. Em 2020, nessa região houve 745 casos e 347 óbitos. Na região de Saúde 22 (Pampa) verifica-se dificuldade de acesso aos exames e registrou-se a maior redução do número de exames no sul do Estado após o início da pandemia.

Na prática, o projeto organizará visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e palestras sobre o tema, com o intuito de sensibilizar e capacitar os profissionais para o diagnóstico precoce; conscientizar a população quanto à importância dos exames preventivos; articular redes de apoio locais, por meio de parcerias; e fortalecer a linha de cuidado do câncer de mama.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, ressaltou que a parceria fortalecerá o atendimento na rede básica de saúde. O Estado já abriu 18 ambulatórios de ginecologia em diversos lugares do Rio Grande do Sul, ampliando o acesso ao serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e adquiriu oito mamógrafos digitais para locais onde havia vazios assistenciais, como, por exemplo, Hulha Negra e Itaqui.

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