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foto divulgação

24 de agosto de 2022

Rio Grande do Sul lidera ranking de vacinação contra a pólio

O Rio Grande do Sul é o Estado com melhor adesão até o momento na vacinação contra a pólio. Com as cercas de 100 mil doses aplicadas no último sábado, Dia D da campanha, o Estado já vacinou 25% das crianças de 1 a 4 anos. Isso representa 137 mil crianças. A média nacional é 16% de cobertura. A campanha vai até 9 de setembro. A meta é, até lá, vacinar 95% do público alvo.

Junto à campanha da pólio, acontece a multivacinação para todas crianças e adolescentes menores de 15 anos. O objetivo da estratégia é colocar em dia as doses do calendário básico que estejam em atraso. Por isso, quem for ao posto de saúde deve levar sua caderneta de vacinação para que a avaliação possa ser realizada pela equipe de saúde.

As vacinas utilizadas na campanha são as mesmas disponibilizadas na rotina dos serviços de vacinação, ao longo de todo o ano. Além delas, conforme disponibilidade e organização, os municípios podem ofertar ou orientar as demais vacinas específicas de campanhas, como a da covid-19 e da gripe (influenza).

Adesão à campanha de vacinação contra a pólio

Idade - População estimada - Doses aplicadas - Cobertura Vacinal (%)

1 ano - 130.742 - 33.234 - 25%

2 anos - 140.764 - 32.990 - 23%

3 anos - 141.295 - 35.261 - 25%

4 anos - 141.013 - 35.558 - 25%

Total - 553.814 - 137.073 - 25%

Queda nas coberturas

Índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus e hepatites A e B, entre outras.

Considerando seis das vacinas previstas até o primeiro ano de idade, nos últimos anos em nenhuma delas foi alcançada a meta de vacinação de atingir ao menos 95% do público da idade preconizada, sendo que em 2020 nenhuma ficou acima dos 90%. Os dados de 2021 ainda são parciais, pois essas vacinas de rotina têm um prazo de até 12 meses para o município registrar as aplicações no sistema do Programa Nacional de Imunizações, mas já indicam que também ficarão abaixo do preconizado.

A pólio é uma dessas vacinas que não alcançou nos últimos anos a meta de 95% de cobertura. Os índices de 2015 a 2020 tem variado entre 84% e 86%. Porém, pelo monitoramento, mesmo que ainda com dados parciais, já é possível identificar que continuará abaixo da meta, registrando hoje 76% de cobertura, que ainda pode aumentar caso ingressem mais doses aplicadas que ainda não foram digitadas.

Foto: Divulgação/SES

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