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Ministro Paulo Guedes falou das perspetivas do Brasil no cenário mundial (Assessoria Comunicação da Cotrijal)

28 de agosto de 2022

Ministro Paulo Guedes fala do Brasil como potência econômica mundial

Por Helaine Gnoatto Zart / A Folha

Um país que passou pela devastadora pandemia, evento mundial que tirou a vida de milhões de pessoas e afetou substancialmente muitas economias, inclusive os paises desenvolvidos que figuram sempre entre os que são exemplos de solidez, o Brasil vive uma situação fora da curva, surpreendendo com crescimento e estabilidade.
As medidas econômicas de governo que garantiram esta estabilodade conquistada apesar das medidas restritivas da pandemia e da guerra da Russia e Ucrânia, foram tema da palestra do ministro da Economia, Paulo Guedes, no primeiro evento comemorativo ao aniversário de 65 anos da Cotrijal.
O encontro que reuniu 430 convidados ligados ao agornegócio e empresários de diversos ramos de atividades, foi realizado no Gran Palazzo, em Passo Fundo, no início da tarde de sexta-feira.
Com tranquilidade e muita segurança, Paulo Guedes falou de um governo que tomou as medidas certas no tempo certo e ressaltou a convicção de que somente o regime democrático permite o crescimento. Como exemplo, citou os países socialistas que, apesar do monopólio do sistema produtivo, estão todos mergulhados nos mercados globais, não mais fechados.

Ministro Paulo Guedes falou das perspetivas do Brasil no cenário mundial (Assessoria Comunicação da Cotrijal)

IPI: imposto da desindustrialização

A temática impostos foi uma que mais teve ênfase, durante 1h40 da palestra do ministro e também perguntas da platéia atenta, que permaneceu no local por mais de 5 horas.
Guedes falou da redução de impostos como política de governo e das iniciativas já realizadas.
-Durante 40 anos tivemos sucessivos aumentos de impostos para financiar os governos e o aumento do custo da pesada máquina pública. Muitas fábricas deixaram o Brasil e foram se instalar na China por causa dos impostos. O nosso IPI é o imposto da desindustrialização-, declarou.
Por conta da carga de impostos, hoje o minério brasileiro sai como matéria prima e volta om 30% a mais no valor agregado. Segundo o ministro, é política desse governo corrigir a distorção e fomentar a indústria.
-Estamos trabalhando para reduzir o custo Brasil e reduzir os impostos. Esse modelo estatista engessou o país durante anos e nós começamos tapando o buraco mais urgente, que era os privilégios da previdência pública.

Ajuda aos invisíveis

Oferecer uma renda básica para a população vulnerável foi uma meta do governo e acabou implementada como Auxilio Brasil durante a pandemia. Foram beneficiados 65 milhões de pessoas, entre elas as que perderam sua fonte de renda devido aos lokdow.
-Num primeiro momento, optamos por atender a todos os cadastrados e depois conferir as distorções. Isso para não prejudicar quem precisava da ajuda de verdade-, justificou.

A agricultura segurou o Brasil

Os dois anos de abre e fecha determinado pelos governadores e prefeitos afetou drasticamente a economia. O efeito foi agravado pelo mesmo comportamento em todos os países, orientados pela OMS . O Brasil investiu com segurança em vacinas e por resistência dos empresários lutou contra o fechamento total.
-Contamos com os agricultores que não pararam de trabalhar e com os resilientes trabalhadores dos supermercados, do transporte e da saúde para manter o abastecimento e o atendimento público-, ressaltou Paulo Guedes.
No seu entender, a economia é uma ciencia social e o brasileiro foi muito resiliente no período da pandemia.
Com as medidas de governo, incluindo o auxílio para o pagamento de 50% dos salários para empresas que fizeram acordo com funcionários para trabalhar meio expediente, e os recuros de financiamentos, foram preservados 11 milhões de empregos.

Pagando preço de uma guerra

De acordo com o ministro, esta geração pode dizer que pagou o preço de uma guerra. A Covid-19 causou tantos estragos na economia mundial, afetou a vida e o trabalho de tantas pessoas, que entra para a história como um dos eventos mais devastadores, assim como uma guerra.
-Esta geração de brasileiros pode se orgulhar ter pago o preço desta guerra, com vidas e com seu trabalho-, falou lembrando da perda de renda e do fechamento de empresas.

Medidas decisivas

Durante dois anos e meio (segundo semestre de 2019, 2020 e 2021), o governo bancou a saúde e outros gastos de todos os estados e municípios brasileiros. Foi meio trilhão de reais, uma ação inédita que garantiu o saneamento dos governos estaduais e municipais.
O pagamento de precatórias também colocou dinheiro no mercado e se propôs a pagar R$ 30 bilhões de dívidas antigas do governo com a população.
Os novos marcos regulatórios para os setor rodoviário, ferroviário, de aviação e de cabotagem possibilitam a odernização destes setores e o ingresso de novos investimentos privados.
Pela primeira vez na história as pequenas e médias empresas ficaram com 48% dos recursos de crédito oficial dos bancos.
-Nós acreditamos que a força da economoa vem da iniciativa privada-, afirmou o ministro lembrando que a vocação empreendedora do brasileiro contribui decisivamente para o desenvolvimento, porque dinheiro aplicado no mercado financeiro não gera crescimento.
A redução de impostos como política de governo é uma das metas mais importantes a ser alcançada, porque dinheiro que fica na empresa resulta em inovação, em produção, em empregos e renda digna para os brasileiros.

Brasil uma potência mundial

O Brasil emergiu e hoje os números da economia são os melhores do mundo. Cada vez mais o mundo olha para o Brasil.
-Somos uma potência na produção de alimentos que nos coloca como principal fornecedor mundial, temos autosuficiência energética e, no ano que vem, vamos crescer mais que este ano com a queda da inflação. Hoje existe uma percepção mundial que acredita e precisa do Brasil-, garante o ministro.
Além das políticas públicas, o que garante o interesse pelo Brasil é estar próximo dos mercados mundiais e ter um regime aberto.
-O Brasil já está em crescimento! Com o fim do IPI, redução da carga trabalhista, que é o imposto do desemprego, vão crescer e surgir novas agroindústrias, vamos aproveitar nossa matéria prima e gerar os recursos da transformação industrial. Só uma mudança de política de governo pode segurar o crescimento do Brasil.

Cotrijal 65 anos

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, agradeceu ao ministro por ter aceito o convite para a palestra e aproveitou para mostrar alguns números da cooperativa. Hoje a maior do Rio Grande do Sul, está presente em 53 municípios gaúchos, com 80 unidades, tem 18,6 mil associados e 2,7 mil colaboradores.

Em 2021, faturou R$ 4,33 bilhões. Em 2022, promoveu a 22ª edição da Expodireto Cotrijal, feira que movimentou, em cinco dias, R$ 4,9 bilhões em negócios através dos mais de 550 expositores.
-Esse momento com o ministro é um marco para o agro gaúcho e também para a Cotrijal. Ele é um grande homem para a nossa economia-, afirmou Nei César Manica.

A programação foi transmitida através do canal da Cotrijal no YouTube:

https://youtu.be/vdrLjm1By-w

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