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Notícias

11 de outubro de 2022

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade é lembrado no dia 11 de outubro e busca orientar e esclarecer sobre sua prevenção e tratamento adequados para a saúde e qualidade de vida da população.

A obesidade é uma doença multifatorial e que está relacionada também a outros problemas de saúde.

—A obesidade aumenta o risco de diversas doenças como: diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardíacas, apneia do sono, esteatose hepática, alterações osteomusculares. Essas patologias acabam reduzindo o tempo e também a qualidade de vida do paciente— explica a médica endocrinologista, membro do corpo clínico do Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo, Dra. Paula Stefenon.

A orientação especializada é fundamental para o sucesso de seu tratamento.

—Para o tratamento adequado o ideal é um acompanhamento multidisciplinar, que além do médico, o paciente tenha acesso a nutricionista, educador físico e psicólogo. Sem uma orientação especializada, além de a chance de o resultado não ser o esperado, corre-se o risco de piorar alguma doença pré-existente, às vezes até desconhecida para o paciente. Nem todas as medicações servem para todos os pacientes que buscam perda de peso, por isso é essencial passar por uma avaliação clínica para identificar qual o tratamento mais indicado para cada caso— enfatiza.

Obesidade na infância

A estimativa do Ministério da Saúde é de que 6,4 milhões de crianças brasileiras estejam acima do peso. A endocrinologista relaciona quais hábitos podem ser associados a este índice.

—A obesidade vinha já aumentando, mas após a pandemia tivemos um crescimento muito mais expressivo, principalmente na infância. O fato de as crianças estarem cada vez menos ativas fisicamente em decorrência dos nossos hábitos modernos (tempo excessivo de telas, dificuldade de acesso para atividade física e mesmo o perigo das ruas para poder brincar fora de casa) associado a uma ingestão de alimentos ultraprocessados como preferência no lugar de frutas e vegetais são um dos pilares mais importantes para essa epidemia do aumento da obesidade— esclarece Dra. Paula.

O tratamento da obesidade não objetiva apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e de fatores de risco associados a outras doenças. “É importante destacar que mesmo que o tratamento não leve a normalização do índice de massa corpórea, mesmo reduções de 5-10% do peso do paciente já trazem benefícios enormes a saúde, reduzindo o risco das doenças associadas. Então é importante não desanimar se não perder todo o peso desejado num curto período, pois mesmo reduções não tão grandes de peso já melhorar saúde e qualidade de vida”. finaliza Dra. Paula Stefenon.

Colaboração: Dra. Paula Stefenon, médica endocrinologista, membro do corpo clínico do HCPF.

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