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Notícias

5 de novembro de 2022

Um Conto de Natal

Por Kerlei Frizzo
Especialista em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Aprendizagem

Charles Dickens, escritor Inglês, foi considerado um dos maiores escritores do século XIX na Inglaterra na era Vitoriana. Dickens escrevia uma variedade de textos mas ficou conhecido por seus romances e contos. Suas obras (muitas delas, denúncias sociais de uma Londres na época da Revolução Industrial, onde a mão de obra foi substituída pelas máquinas a vapor , o trabalho infantil e a pobreza são realidades vividas pela maioria da população) tornam-se clássicos da literatura mundial. A Rainha Vitória lia seus livros e, por isto, foi concedido a ele ser enterrado na Abadia de Westiminster, em Londres. Oliver Twist, David Coperfield, Um Conto de Duas Cidades, Um Conto de Natal, entre outras, são algumas de suas famosas obras que foram adaptadas também no cinema.

Em um Conto de Natal, o sovina e rabugento Scrooge, personagem muito mal-humorado, rico, e que só pensava em dinheiro, recebe, na véspera de Natal a visita de três fantasmas: o fantasma do Natal passado, o fantasma do Natal presente e o fantasma do Natal futuro. O temperamento narcísico de Scrooge afasta os seus relacionamentos afetivos tornando-o um homem cada vez mais solitário e infeliz.

Na tentativa do resgate da alma de Scrooge, de uma maneira criativa, Dickens relata a visita dos fantasmas. Marley, o ex-sócio de Scrooge, o visita, e sente a alma acorrentada por não ter tido a coragem de desenvolver a generosidade, a virtude de compartilhar com outras pessoas, de maneira livre e abundante, sentimentos e coisas boas. Marley visita-o para alertar que os sentimentos não despertos acorrentaram-no para sempre e pede que Scrooge mude o seu jeito de ser.

O segundo fantasma do Natal passado leva-o de volta à época em que era noivo de uma bela jovem, mas fora deixado porque não conseguia se relacionar de forma saudável.

O terceiro fantasma, do Natal futuro, leva Scrooge à casa de seu sobrinho que embora muito pobre, era desperto de sentimentos humanos e celebrava o Natal junto a sua família, onde a espiritualidade se fazia  presente. O sovina é então tomado de um despertar de consciência e reflete sobre suas atitudes e as escolhas que fez durante a vida. Percebeu-se emocionalmente miserável pois não tinha tempo, atenção, encorajamento e disponibilidade emocional porque para que haja estes elementos, é preciso ter desperto a generosidade.

Generosidade pode ser compreendida como um grande guarda-chuva que tem abaixo algumas outras habilidades, como a empatia, a compaixão, o altruísmo e a bondade. É impressionante como a vida nos presenteia, porque quando somos generosos há uma melhora no nosso sistema imunológico, redução do estresse e da ansiedade. Indivíduos generosos são ampliados em bem-estar e felicidade.

Desenvolver a generosidade é um presente de Natal que você pode dar a você mesmo! Desperte o espírito do Natal Presente que há em você!

CONVITE

Convido para a leitura coletiva online da obra “Um Conto de Natal” de Charles Dickens. Acesse o perfil @kerleifrizzo no Instagram e clique no link da Bio para ingressar no grupo de whatsapp para a leitura, dia 10 de novembro, às 19h.

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