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Notícias

11 de novembro de 2022

Dados parciais do Censo mostram que população feminina é superior à masculina

Por Redação A Folha

Marcos Petry, ACM do IBGE apresentou os dados parciais Foto: Amélia Freitas

Não-Me-Toque segue realizando o Censo 2022 e assim como toda a região, enfrenta problemas por conta do número de contingência. Conversamos com o agente censitário municipal (ACM) Marcos Petry sobre o andamento do recenseamento no município.

Para realizar a pesquisa a cidade é dívida em 48 setores, destes, 22 já haviam sido finalizados e pagos aos recenseadores, 4 estão prontos aguardando pagamento, 11 não foram iniciados. Os dados foram levantados na data da entrevista 7/11.

Com os prazos aproximando-se e a grande dificuldade em conseguir recenseadores para as 18 vagas, apenas 8 estão preenchidas, mesmo após várias tentativas, o IBGE vem tomando algumas medidas.

—Nós, enquanto servidores do IBGE, já fomos convocados a fazer coleta. Então, é possível que os dois colegas agentes censitários supervisores passem a fazer coleta também a fim de terminarmos até o fim do mês, —, conta Marcos.

O agente censitário municipal explica ainda que em caso de não haver tempo hábil, endereços faltantes poderão entrar na média.

Projeções do IBGE

A média em Não-Me-Toque é de 2.79 pessoas por domicilio, podendo ser mais ou menos, de acordo com a projeção de crescimento do IBGE.

O instituto estima que deva haver 18 mil habitantes, este dado leva em conta o percentual de crescimento demográfico estipulado em especifico para cada cidade do Brasil.

—O IBGE considera que, pela evolução, Não-Me-Toque está entre 3% e 7%.  Então hoje estamos com 73% das coletas feitas, temos 13.200 pessoas recenseadas, sendo 6.780 mulheres e 6.400 homens—, explana Marcos.

A estimativa do setor imobiliário é que o município tenha em torno de 25 mil habitantes, mais uma vez bem distante do projetado pelo censo do IBGE.

Domicílios vagos

Tantas pesquisas habitacionais, dados das imobiliárias e pesquisas em grupos sociais trazem a sensação de que há uma grande defasagem no setor de imóveis para locação. Mas o censo do IBGE

Os recenseadores seguem fazendo as visitas aos domícilios Foto: Helaine Gnoatto Zart

traz de forma parcial, o dado que o município conta com 385 domicílios vagos, o que faz parecer que há algo errado. De acordo com o último censo, o município registrou 251.

De acordo com o Marcos Petry, existem uma série de justificativas para esses dados, como as casas no interior do município, cujos proprietários fazem apenas uso ocasional, durante a lida nas lavouras.

Mas, domicílios vagos também são encontrados nos bairros. É importante ressaltar que os domicílios vagos são revisitados pela supervisão para confirmação do dado.

Alguns desses domicílios, em bairros, foram criados inicialmente como anexos da casa dos proprietários e por alguma razão optou por deixar de alugar, mas ele será contabilizado da mesma maneira, pois já foi uma residência. No centro também há um número relevante de imóveis vagos para venda e locação. Outro fator que pesa tanto nessa questão quanto na migração interna está nos altos valores de locação na cidade, pesando no orçamento dos moradores. Enfim, independente do fator, isso faz com que essa questão precise ser estudada com mais afinco.

Importante ressaltar que os dados do censo servem para o cálculo de recursos federais para o município.

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