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Notícias

11 de novembro de 2022

“Essa gente incômoda”

Por Deisi Arocena

A reportagem da Veja de 4 de outubro de 2017, por J.R Guzzo, marcaria meu aniversário como o dia que a venda dos olhos caiu. Converti-me ao evangelho em 2013 e, até então, acreditava que a vida se subdividia entre “vida espiritual” e “vida secular”. Ao ler o ataque da revista Veja, e sabendo de tudo o que a Igreja Evangélica Brasileira é, faz e representa (não esquecendo, com tristeza, a minoria de alguns ministérios mal intencionados), percebi que minha fé era vista como uma ameaça, mas me perguntei, para quem?
O cenário político no Brasil pegava fogo, com sobreposição de escândalos de corrupção sem fim.
Nesse mesmo período estava estudando as disciplinas de “Formação Sócio-histórica do Brasil”, “Economia, Política e Poder” e “Filosofia Social” em uma universidade privada, e minha pergunta rapidamente respondida após levar um ZERO por me posicionar contrária a filosofia Marxista. Bingo, a resposta é: “os crentes evangélicos ameaçam um sistema, um plano, um projeto de governo com seus pilares bem fundamentados na filosofia marxista e de seus companheiros”.
A luta de classes, ou nesse caso, de sistemas, encontra um opositor “visto com crescente horror pela gente de bem do Brasil”.

Pela primeira vez, em 40 anos, o socialismo visualiza um adversário à altura. Embora subestimados e classificados como “tipo moreno” e “sem instrução”, os cristãos, católicos e evangélicos mostraram sua força, unindo-se em torno de um propósito maior: uma sociedade de bem, de valores morais, de liberdade econômica e de muito trabalho, coisa que para mim, me parece ser algo de gente pensante.

De gente que pensa em crescer, que pensa em deixar um bom futuro para seus filhos, gente que não odeia gente, mas não concorda com um projeto de governo que quer destruir os valores que construíram e mantem as sociedades em pé.

A Bíblia, se você não a enxergar apenas como um “livro religioso”, perceberá que pauta todos os códigos de ética e direitos básicos do ser humano.
A partir deste dia, entendi que a fé é uma virtude que permeia todas as esferas da nossa vida, e que, segundo as palavras do estimado jornalista, sou um problema sem solução. Graças a Deus por isso.

A derrota nas urnas deixa uma lição, para os cristãos no Brasil: precisamos incomodar mais. Precisamos amar mais, precisamos orar mais, jejuar mais, perdoar mais, socorrer mais e evangelizar mais. Temos 4 anos para isso, ou até que Jesus venha, e estabeleça Seu trono eterno.

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