Passo Fundo/RS: Chuva
Carazinho/RS: Chuvas esparsas
Passo Fundo/RS: Chuva
Carazinho/RS: Chuvas esparsas

Notícias

12 de dezembro de 2022

Operação da Polícia Civil mira responsáveis por maior esquema de distribuição de maconha no RS

Os responsáveis pelo maior esquema de distribuição de maconha do Rio Grande do Sul são alvo de uma operação da Polícia Civil nesta segunda-feira (12). Conforme a investigação, que começou há dois anos, os criminosos transportavam até seis toneladas da droga por mês, partindo do Paraguai com destino à Região Metropolitana de Porto Alegre.

O entorpecente era adquirido por meio de um “consórcio” entre várias organizações criminosas. As remessas chegavam ao Estado no meio de cargas de milho ou açúcar, em carretas acompanhadas por carros de segurança. O desembarque da droga era em um único local, e cada quadrilha tinha um dia para retirar a sua parte da carga.

O esquema incluía fraude ao sistema financeiro, já que os suspeitos faziam pagamentos através de laranjas e ocultavam bens como veículos de luxo, empresas de fachada e contratos sociais. A suspeita é de que os 93 investigados tenham movimentado, ao todo, R$ 104 milhões – sendo que cerca de R$ 5 milhões foram indisponibilizados hoje.

A operação Consortium cumpre 375 medidas cautelares – entre 20 mandados de prisão, ordens de busca, quebras de sigilo bancário, fiscal, financeiro, telemático e apreensões de bens. Os agentes percorrem as ruas da Capital, outras 14 cidades gaúchas e, também, municípios localizados nos estados de Santa Catarina e Paraná.

-A investigação demonstra que o narcotráfico usa vários segmentos da sociedade, com recrutamento de empresários, pessoas sem antecedentes, e age com discrição, criando uma rede complexa de lavagem de capitais-, afirma o delegado Adriano Nonnenmacher, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc).

Lavagem de dinheiro

Segundo a polícia, uma das técnicas usadas pela quadrilha para driblar as autoridades era o lançamento de cheques para pagamentos. Já a propriedade de veículos de luxo – entre eles Porsches e lanchas – era ocultada a partir de terceiros. Os automóveis eram, ainda, usados como moeda de troca entre os suspeitos.

Chamou a atenção o fato da organização usar “laranjas” sem antecedentes criminais – entre eles comerciantes, empresários e parentes dos investigados. As empresas, entre negócios reais e de fachada, atuavam na dissimulação de contratos – para que alguns funcionários, tidos como “sócios”, também tivessem contas usadas pelos traficantes.

Fonte: Acontece no RS

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Permitir