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Notícias

18 de dezembro de 2022

Dezembro Laranja conscientiza sobre riscos do câncer de pele

A estação mais quente do ano está chegando. O verão inicia no próximo dia 21 de dezembro, mas o calor, definitivamente, já chegou. Nesse sentido, as pessoas ficam mais expostas ao sol, seja para aproveitar os momentos de lazer nos parques, praias, espaços ao ar livre, ou para trabalhar. Independente do motivo, é preciso se proteger. A exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV) aumenta os riscos do câncer de pele, que é o mais frequente no Brasil, sendo responsável por cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

São cerca de 220 mil novos casos por ano de câncer de pele (Inca 2022). Os três principais tipos são: o carcinoma basocelular e o carcinoma escamoso (mais comuns e menos agressivos) e o melanoma (mais agressivo).

O câncer de pele não melanoma, que é o mais incidente no país, apresenta altos índices de cura. Já o câncer de pele melanoma é o tipo que mais preocupa. São quase 9 mil novos casos por ano e quase 2 mil mortes. “O melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, mas é o tipo mais grave, porque se dissemina rapidamente para outros órgãos, provocando a chamada metástase. Além disso, a taxa de mortalidade no melanoma aumenta significativamente”, observa o oncologista do Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN), Dr. Alex Seidel.

Fatores de risco e prevenção
O oncologista destaca que além da exposição prolongada ao sol, pessoas de pele clara e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, com história pessoal ou familiar deste câncer ou com doenças cutâneas prévias estão entre as mais vulneráveis a este câncer. Outro fator de risco é a exposição a câmaras de bronzeamento artificial.

Seidel reforça a importância de cultivar hábitos de fotoproteção. “As formas de prevenção tanto para o câncer de pele não melanoma quanto para o melanoma são as mesmas. As pessoas devem usar filtro solar, boné, chapéu, sombrinhas, óculos de sol, camisa e calça e evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h”, alerta o oncologista.

Atenção a pintas escuras e com bordas irregulares
O câncer de pele melanoma se origina nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. “É preciso ficar atento a pintas com bordas irregulares e mais escuras, que coçam, ardem, descamam ou sangram, bem como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas. Ao observar algum desses sinais, procure um dermatologista”, salienta Seidel.

Regras do ABCDE auxiliam na identificação do melanoma
A = Assimetria: lesões assimétricas são suspeitas, enquanto lesões simétricas são mais provavelmente benignas.
B = Bordo: bordos irregulares, geográficos são sempre suspeitos, ao contrário dos bordos regulares.
C = Cor: uma cor homogênea é mais provavelmente benigna e quando há variação desde castanho claro até preto-azulado deve ser avaliado por seu médico.
D = Diâmetro: lesões maiores que cinco milímetros são sempre suspeitas.
E = Evolução: qualquer modificação (crescimento, sangramento, descamação ou prurido) em um nevus (lesões escuras) deve ser analisada pelo médico dermatologista.

Campanha Dezembro Laranja
A campanha Dezembro Laranja é organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e, neste ano, o tema é “Não espere até sentir na pele”. O intuito é promover a conscientização a respeito dos riscos do câncer de pele, enfatizando a necessidade de a população manter hábitos adequados de proteção solar e visitar regularmente o dermatologista.

Por Assessoria de Imprensa CTCAN
Jornalista Natália Fávero

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