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Notícias

12 de fevereiro de 2023

Zagueiro fatal

Por Martin Portner

Às vezes eu procuro imaginar o que se passa dentro da cabeça do zagueiro de um grande time de futebol. Ele tem a função de evitar que o atacante passe por ele e, assim, impedir o chute em gol.

Já a sensação de ter um Lionel Messi parado à sua frente segundos antes de ele decidir por qual lado será o drible deve ser terrível. São milésimos de segundo em que o zagueiro aguarda pela decisão do atacante. Assim que o ataque inicia, o zagueiro precisa desarmá-lo. Às vezes ele é bem sucedido. Às vezes, não. Esse vacilo pode custar a derrota para o time adversário.

Agora, o que realmente me preocupa é o zagueiro que simplesmente desaba. O que acontece quando um profissional do futebol cai no gramado, inconsciente, ao ponto de precisar receber massagem cardíaca e respiração artificial?

A imprensa tem noticiado episódios em que atletas jovens desabam por um problema cardíaco súbito. Um desses problemas se chama miocardite; outro, pericardite. No primeiro caso ocorre um processo inflamatório que ataca as paredes do coração; no outro, a inflamação atinge a película que o reveste.  Em alguns atletas, essas duas alterações do funcionamento do coração foram descritas depois da aplicação da vacina anti-Covid. Um processo investigativo foi deflagrado por várias equipes médicas de grandes universidades, mas até agora não há resultados definitivos.

Observo que um número cada vez maior de famílias relata a perda súbita de alguém estimado, geralmente abaixo dos 40 anos, que subitamente cai morto sem ter apresentado queixa prévia de doença do coração ou do cérebro.

Em um caso em que eu pude acessar os achados da autópsia, um processo inflamatório nas paredes do coração foi cuidadosamente reportado. Miocardite. O paciente tinha 22 anos. Queixou-se de aperto no peito à uma da manhã. De manhã cedo foi encontrado sem vida. Ele não tinha nenhum problema médico até então; ele recebeu uma dose da vacina anti-Covid 5 dias antes.

O médico legista encontrou células imunes atacando a estrutura do coração. Esse ataque ocorreu de maneira intensa ao redor de uma espécie de bateria que ativa os batimentos cardíacos. Sem a bateria, o coração emudece. Sem sangue correndo nas artérias e veias, o corpo colapsa. Em poucos minutos, a vida se vai.

Dizem que esses fatos não têm vindo à tona porque não interessa disseminar o pânico entre as pessoas. Pode ser. Mas é cada vez maior o número de pessoas olhando a vacina com desconfiança. E o melhor remédio para isso tem nome. Chama-se falar a verdade.

 

 

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