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17 de março de 2023
Confirmada primeira morte por dengue no Estado
O Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou, na quinta-feira, o primeiro óbito em razão da dengue, no Rio Grande do Sul, em 2023. A paciente, de 49 anos, residia em Bento Gonçalves.
Os sintomas – febre, dor muscular, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, inapetência e dispneia – começaram em 9 de março. A mulher tinha histórico de hipertensão arterial e teve de ser internada na terça-feira. O óbito ocorreu nessa quarta.
Em 2023, já foram confirmados no RS 1.002 casos de dengue, sendo 873 autóctones, quando o paciente se infecta sem viajar para outra região do país. Encantado, no Vale do Taquari, lidera o ranking, com 417 casos desde janeiro, seguido de Ijuí (75), Ibirubá (63), Não Me Toque (62) e Porto Alegre (47).
Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou índices recordes da doença. Foram mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 óbitos em virtude da dengue.
Dengue
A doença febril é causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas incluem febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Os sinais podem se agravar, ocasionando o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar a pessoa ao choque grave e morte.
Ao apresentar sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornece as orientações necessárias para cada caso. O paciente também precisa repousar, passar repelente corporal (evitando que o mosquito se infecte), utilizar roupas que cubram braços, pernas e pés e usar mosquiteiro.
Fonte: Rádio Guaíba
TAGS: Bento Gonçalves, óbito, dengue