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27 de março de 2023

Com alergia grave a proteína do leite, Asafe conta com apoio de todos para custear a fórmula alimentar

Por Redação A Folha

Asafe Samuel Silveira Pasqualotto é um pequeno guerreiro, da cidade de Mormaço. Seu nome, de origem hebraica significa “aquele que reúne”. Com apenas um mês de vida já começou a enfrentar grandes batalhas, como relata emocionada sua mãe, Janifer Silveira Pascolotto.

— Quando completou 1 mês de vida, Asafe teve vários episódios se afogando com a própria saliva. Então levei consultar e o doutor deu um remédio para aliviar esses episódios de até que uma tarde estávamos em casa, dei mama para ele como de costume, fiz arrotar e ele dormiu no meu colo, onde ficou enquanto eu fazia alguns trabalhos no celular. Quando percebi, meu filho esticou as mãozinhas e perninhas, com os dedinhos bem abertos. Nesse momento começou a ficar roxo, tendo uma crise de cianose. Nesse momento, com meu filho nos braços comecei a gritar por socorro. Meu pai e minha mãe vieram e pegaram ele dos meus braços praticamente morto. Meu pai fez respiração boca a boca e Asafe deu um suspiro. Mas ao mesmo tempo que ele voltou  ele ficou totalmente sem cor e molinho então levamos até o Samu onde foi levado para o hospital, chegamos lá as enfermeiras e medico aspiraram ele e contataram que tinha ido leite para o pulmão. Fomos encaminhados a Passo Fundo, no São Vicente internamos e ficamos. Meu filho continuo tendo paradas, cada uma de uma intensidade tão grande que parecia que eu ia perder meu filho.

Os médicos seguiam investigando e realizando diversos exames em Asafe, buscando descobrir o que estava acontecendo. A equipe identificou que o pequeno possuí uma alergia severa a proteína do leite, devido ao aleitamento materno, até mesmo a alimentação da mãe foi alterada. Janifer, não sabia em que tipo de alimentos específicos essa proteína poderia estar, então sua dieta ficou restrita a comida hospitalar e frutas.

— Um dia resolvi tomar uma Coca-Cola, naquele dia tínhamos recebido alta. Estava tudo pronto para ir para casa quando Asafe teve uma nova crise. Pensei que o perderia, nossa alta foi suspensa e continuamos lá. O médico me explicou que na caseína da Coca-Cola estava a proteína do leite—, relata a mãe do pequeno.

Após conversar com o médico, optou-se por retirar Asafe do aleitamento materno e passar alimenta-lo somente com a fórmula.

— Ele precisa tomar essa fórmula cara de 3 em 3 horas, 150 ml, são 14 latas por mês—, explica Janifer.

A mãe conta que cada lata custa R$ 289,00. Com um valor tão alto, a família teve a ideia de criar uma vaquinha para ajudar no custeio. Qualquer valor é bem-vindo, quem quiser contribuir pode fazer pelo link  https://www.vakinha.com.br/3602367

Atualmente Asafe está em casa, ele terá de fazer uma ressonância para ver o grau da alergia. O procedimento foi postergado devido ao fato de o pequeno não ter 7kg ainda e seria necessário intubação e vaga no CTI.

 

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