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Notícias

15 de maio de 2023

Farsul promove seminário sobre os gases do efeito estufa e exportações do agro crescem 4% em abril

Evento acontece em formato híbrido no dia 23 de maio

As comissões do meio Ambiente e Pecuária de Corte da Farsul irão realizar no dia 23 de maio, o seminário "A agropecuária e os gases do efeito estufa: vilã ou solução?", que acontece no auditório da sede da Federação, a partir das 8h com transmissão pelo YouTube da Farsul ou pode acompanhar de forma presencial, mas é necessário fazer inscrição pelo e-mail inscricao@farsul.org.br.

Atualmente, os olhos do mundo estão voltados para a agropecuária brasileira. Especialmente quando o assunto está ligado a temas como os gases do efeito estufa (GEE) e o aquecimento global. O sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, publicado em 20 de março de 2023, aponta a indústria de carne e laticínios como um dos principais ofensores, sendo responsável por 14,5% das emissões do planeta.

— Portanto, não podemos nos furtar de enfrentar essa questão de frente e esse é o objetivo da Farsul na promoção deste evento. A Federação deseja levar aos produtores os mais recentes conhecimentos de como e porque conduzir sistemas agropecuários que, além de possibilitar maior produtividade, preservam e enriquecem o ambiente de produção —, explica o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira.

Para isso, serão cinco palestrantes reconhecidos internacionalmente pelo conteúdo técnico e qualidade de seus trabalhos científicos sobre este tema. Os participantes são Fabiana Villa Alves, do Ministério da Agricultura e Pecuária, falando sobre "Cadeias produtivas descarbonizadas: o outro lado da moeda"; Alexandre Berndt, da Embrapa Sudeste (São Carlos, SP) com "Emissões e remoções de carbono da pecuária: qual o balanço?"; Cimélio Bayer, professor do Departamento de Solos da UFRGS, com "Potencial de mitigação das emissões de GEE e de adaptação dos sistemas agrícolas às mudanças climáticas"; Cristina Genro, da Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), com "Mitigação do metano produzido por ruminantes"; e Paulo Carvalho, professor do Departamento de Forrageiras da UFRGS, com "Quando a produção a pasto faz bem para o planeta?".

 

Exportações do agro crescem 4% em abril

Em valores, houve queda de 10% no período

O agronegócio do Rio Grande do Sul embarcou 1,56 milhão de toneladas em abril de 2023. O resultado representa 89% do total exportado pelo estado e um aumento de 4% na comparação com o mesmo mês de 2022. Em valores, houve uma queda de 10% em relação aos períodos, caindo de US$ 1,2 bilhão para US$ 1 bilhão. Os dados foram divulgados pela Assessoria Econômica da Farsul nesta segunda-feira (15/5).

Na relação entre abril e março de 2023, houve queda de 18% no valor e 22% no volume exportado. A soja em grãos atingiu 289 mil toneladas, aumento 48% em relação a abril de 2022. O crescimento está relacionando ao fato de outros estados estarem escoado suas safras por Rio Grande já que outros portos, como os de Santos e Paranaguá, estão operando no limite da sua capacidade com o resultado do aumento da produção brasileira.

O embarque de grãos gaúchos se mantém em patamares baixos em decorrência de duas quebras consecutivas em razão a estiagem, restando pouco excedente após a maior parte ficar para o mercado interno. Já a Carne Bovina continua impactada pela suspensão brasileira de exportações devido ao caso atípico da doença da vaca louca. Já o cenário de incerteza no mercado externo pelos novos casos de peste suína africana na Ásia favorece a Carne Suína gaúcha.

No acumulado do ano, as exportações do agro gaúcho atingiram US$ 4,6 bilhões em abril, valor igual ao mesmo no período de 2022. Já no volume, o total exportado foi de 6,7 milhões de toneladas, queda de 9% em relação ao ano passado. O relatório destaca que, além da seca, uma falha no ComexStat, ferramenta de dados de comércio exterior do Ministério da Economia, existe um grande volume das exportações de soja que não possuem estado de origem definido.

Nas importações, o Grupo Adubos (fertilizantes) e seus ingredientes passou de US$ 398 milhões em abril de 2022 para US$ 198 milhões em 2023. Já no volume, recuou de 572 mil toneladas para 465 mil toneladas. Isso representa uma queda de 50% no valor e de 19% no volume. Na relação com março de 2023, houve uma retração de 9% no valor e aumento de 2% no volume.

As exportações para a Ásia (sem Oriente Médio) totalizaram US$ 475 milhões e 737 mil toneladas. A Europa atingiu US$ 189 milhões, sendo US$ 149 milhões para a União Europeia. Em seguida temos o Oriente Médio com US$ 90 milhões, América do Norte com US$ 103 milhões, América do Sul com US$ 97 milhões, África com US$ 68 milhões, Oceania com US$ 1,7 milhão e América Central e Caribe com US$ 15 milhões. Quanto aos países, a China aparece em primeiro lugar com US$ 220 milhões e participação de 27% no valor. Em segundo lugar temos Estados Unidos com 5,5%, Indonésia com 3,5%, Vietnã com 3,4% e Índia com 3,3%.

Confira relatório completo.

 

Fonte: Farsul

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