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No dia 7 de junho, as irmãs de Notre Dame comemoram seu centenário no Brasil. Um trabalho feito por mãos como a da Irmã Pulquéria, que, aos 99 anos de idade, ainda espalha devoção. Junto dela a irmã mais jovem e também uma das primeiras vocacionadas na missão, em Moçambique, irmã Cacilda. (Foto: Amélia Freitas)

4 de junho de 2023

“Nos traços do Bom Deus, escrevemos nossa história”: uma missão que continua

As irmãs se instalaram no norte do Estado o objetivo de sua vinda era colaborar com o ensino infantil e a evangelização.

“A população é composta de descendentes de antigos imigrantes portugueses e das imigrações mais recentes de alemães e italianos. Há poucas escolas, muito primitivas; por causa das grandes distâncias, das péssimas estradas, intransitáveis nas épocas de chuvas torrenciais, do calor, às vezes insuportável, a frequência às aulas é muito irregular e as crianças perdem o interesse”, descreveu o Frei na carta de solicitação.

Naquele ano, foram fundados em Não-Me-Toque e Passo Fundo, colégios em regime de internato e externato. Hoje, são inúmeros colégios no país, fruto da semente plantada pela mãe espiritual da Congregação de Notre Dame, Santa Júlia Billiart.

A presença das Irmãs de Notre Dame (Nossa Senhora), consolidou-se em Não-Me-Toque, com raízes tão profundas quanto a de uma Oliveira, símbolo de fé, força e saúde. Inclusive, essa será a árvore plantada em comemoração ao centenário.

O ato está marcado para o exato dia do centenário, às 9h, em frente ao Centro de Especialidades e Diagnóstico, Júlia Billiart.

Uma geração de fé e dedicação

Irmã Maria Pulquéria Marcolino e CIrmã Cacilda da Conceição Nascimento

Uma imagem que retrata o passado e o presente.

Junto à imagem de Nossa Senhora, a religiosa mais idosa da congregação, Irmã Maria Pulquéria Marcolino, 99 anos de idade, dos quais dedicou 75 anos à vida religiosa. Mas sua vocação não terminou, muito menos sua dedicação. Hoje, com passos curtos e fala suave, tem como lar a Casa Betânia, onde repousa e mantêm a fé, a perseverança e serve de inspiração, tanto para religiosos quanto para a população.

Ao lado de Pulquéria, a religiosa mais jovem da congregação, em Não-Me-Toque, que traz uma representação ainda maior em um ano de centenário, é Irmã Cacilda da Conceição Caetano que têm 40 anos de idade e, há 16 anos, dedica-se à vida religiosa. Irmã Cacilda veio do Moçambique para o Brasil, estudar enfermagem.

—Em Moçambique, eu trabalhava em um hospital, mas como técnica de farmácia, então as irmãs acharam melhor aprender enfermagem para ter mais contato com os doentes, com as pessoas, pois na farmácia ficávamos do lado de dentro da janela. Mas a nossa missão é estar junto com o povo, e Moçambique precisa, assim como aqui.

Depois de formada, Irmã Cacilda pode voltar ao seu país para colocar em prática o aprendizado. Aqui em Não-Me-Toque, ela trabalha de manhã na casa Betânia e estuda à noite.

O trabalho da Congregação Notre Dame, em Moçambique, completa 30 anos em 2023, e foi idealizado por irmãs brasileiras, que assumiram a missão no país africano. Irmã Cacilda é uma das primeiras vocacionadas no país africano.

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