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16 de junho de 2023

Pense na Saúde

Por: Helaine Gnoatto Zart

Quando corpo e mente estão em sintonia, tudo anda bem. Mas é quando essa sintonia é quebrada que surgem as doenças. Quer seja porque o corpo não respeita os seus limites, quer seja porque a mente (pensamentos, energia) perde a conexão com a alegria, então surgem os problemas de saúde. É como um alerta: é hora de parar e rever o estilo de vida. Tem muita gente boa na internet dando dicas e ensinando como buscar autoconhecimento.

Quando vem a doença, é preciso buscar ajuda de profissionais da área médica. Muitas especialidades recebem pelo SUS o mesmo atendimento dedicado a quem tem convênios privados. Tem ainda a especialidade de transplantes, que ocorre apenas pelo SUS. É uma medida assertiva, que obedece, estritamente, a ordem de chegada e o cumprimento de todas as etapas de exames, consultas e uma boa condição de saúde (oral, ginecológica, vascular, entre outras) para encarar o procedimento. Ninguém fura a fila.

Hoje, 16 de junho, completa um mês que passei pelo transplante renal. Sou testemunha da qualidade do atendimento que recebi ao longo do período dos exames no Hospital de São Vicente de Paulo de Passo Fundo, um ano e três meses de hemodiálise no Hospital de Caridade de Carazinho e um ano de acompanhamento, mais exames e consultas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde ocorreu o procedimento. E sobre como funciona um grande hospital público escrevo na próxima edição.

Desde o diagnóstico até agora, que preciso comparecer a consultas e exames semanais no HCPOA, recebo da Secretaria Municipal da Saúde de Não-Me-Toque todo o apoio que preciso, sempre ágil e atencioso. Passei pelo médico do programa Saúde da Família, atendimento psicológico, exames, autorizações para consultas de especialidades e o transporte. Sempre que preciso, o veículo da Saúde, com um gentil e paciencioso motorista, está pronto para me conduzir. Neste primeiro mês, por conta da baixa imunidade, precisei viajar sozinha e o serviço de transporte esteve sempre à minha disposição. O acompanhamento continua para sempre, mas neste primeiro ano com uma frequência que vai espaçando conforme evolui a recuperação. Além disso tudo, ainda tem a farmácia pública. Todos os medicamentos, e são muitos, são fornecidos, de graça, pela Prefeitura e pelo Estado.

Meu coração está repleto de gratidão. Pela minha irmã Neusa, pela minha família e pelos meus amigos.

Neste momento, divido publicamente esta história em reconhecimento ao gesto da minha irmã, porque não é uma atitude comum, requer muita coragem de espiritualidade. São muitos os que aguardam numa fila por um doador, vivo ou morto.

Também sou grata pela preocupação manifesta de meus amigos e pessoas que me querem bem, desde o diagnóstico, ao longo da espera e agora durante a recuperação.

Quero agradecer cada uma das manifestações diretas em meu telefone e WhatsApp, e nas redes sociais. Essa energia positiva que se formou, ajudou para que eu recuperasse a sintonia entre corpo e mente que havia perdido.

Gratidão aos Sistema SUS, à Administração Municipal por manter a Saúde como prioridade e a todos os que me dirigiram boas energias.

 

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