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Depois de bater recordes no faturamento o sistema anuncia que, neste ano, será difícil cumprir as metas embora a projeção para os próximos cinco anos seja alcançar 150 bi, avaliou o presidente da Ocergs, Darci Hartmann

28 de junho de 2023

“Cooperativas precisam de custos estáveis para prosperar”

Depois de bater recordes no faturamento o sistema anuncia que, neste ano, será difícil cumprir as metas embora a projeção para os próximos cinco anos seja alcançar 150 bi, avaliou o presidente da Ocergs, Darci Hartmann (Foto: Rosi Boni/Farsul)

Embora o cooperativismo gaúcho tenha registrado um crescimento recorde no faturamento que chegou a R$ 81,9 bilhões em 2022 e a projeção do segmento para os próximos cinco anos seja de alcançar R$ 150 bilhões, neste ano, especialmente, as cooperativas não vão conseguir atingir suas metas.
A informação é do presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartman, que falou no Tá na Mesa da Federasul na quarta-feira (28). Darci Hartman lançou também a publicação "Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2023" (um balanço do setor).
O dirigente atribui as dificuldades enfrentadas por muitas cooperativas às altas taxa de juros que representam um permanente desafio e também à seca.

—Dificilmente 2023 repetirá os números do ano anterior, será um ano de transição. As cooperativas precisam de ambiente e custos estáveis para prosperar—, afirmou ao acrescentar que acredita na recuperação das cooperativas.
O Sistema Ocergs reúne 371 cooperativas com destaque para os ramos do agronegócio, saúde, crédito e infraestrutura. Conta com 3,5 milhões de associados e gerou 76,5 mil empregos em 2022. A pesquisa apresentada demonstra ainda que as cooperativas gaúchas registraram crescimento de 19,2% nas sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 4,3 bilhões.
Segundo Darci Hartman o sistema gaúcho superou as expectativas e, com resultados positivos, comprovou que a chave do sucesso está na colaboração e na construção conjunta.

—O cooperativismo tende a seguir em ascensão, já que as crises fazem com que mais pessoas se aproximem de soluções coletivas.

Argumentou ainda que a sustentabilidade econômica das cooperativas é o grande desafio da gestão e que a sanidade é responsável pelo crescimento do setor. Atribuiu o sucesso do cooperativismo gaúcho à afinidade cultural existente.
Outra informação destacada pelo dirigente é a previsão de investimento de R$ 300 milhões em capacitação nos próximos cinco anos.
Tá na Mesa foi conduzido pelo presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, e contou com a participação, no debate, do secretário de Agricultura do Estado, Giovani Feltes e do vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer.

Fonte: Federasul

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