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Notícias

13 de julho de 2023

Primeiro procedimento de implante auditivo de condução óssea em Passo Fundo é realizado no Hospital de Clínicas  

A tecnologia é uma grande aliada para a recuperação auditiva, possibilitando mais qualidade ao som e também discrição nos materiais utilizados. Este é o caso das próteses auditivas osteoancoradas, procedimento realizado pela primeira vez no Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo na sexta-feira (23/06) pelo médico otorrinolaringologista, Dr. Fábio Pires e pela médica otorrinolaringologista, Dra. Mariele Bressan.

As próteses auditivas ancoradas ao osso utilizam a estrutura natural do corpo para conduzir os sons para o ouvido interno, enquanto as próteses tradicionais utilizam a vibração do ar para transmissão do som. O médico otorrinolaringologista, Dr. Fábio Pires salienta quais são os benefícios para o paciente.

— As próteses auditivas osteoancoradas, como o nome diz, são dispositivos implantados - através de um procedimento cirúrgico relativamente simples - no crânio e que utilizam as vibrações produzidas pela prótese e transmitidas através dos ossos do crânio para fazer o som chegar até o órgão auditivo propriamente dito. Trata-se de uma cirurgia bastante segura de aproximadamente 1 hora, na qual o paciente tem alta no mesmo dia e o pós-operatório costuma ser muito bem tolerado, com pouca dor.

A avaliação médica é fundamental para esclarecer quais são os casos em que esta tecnologia pode ser utilizada.

— Está indicado para pacientes com malformações da orelha externa (quando o paciente não tem a abertura do canal auditivo e não pode desta forma usar aparelhos auditivos convencionais), perdas auditivas profundas unilaterais (paciente que perdeu a audição ou nasceu escutando de um só ouvido) e pacientes com perdas condutivas ou mistas que por alguma razão não podem utilizar aparelhos auditivos convencionais —, complementa Dr. Fábio.

O especialista evidencia ainda que atualmente existem diversas opções para auxiliar a qualidade de vida dos pacientes com perda auditiva, esclarecendo que o uso destes dispositivos pode iniciar ainda na infância.

— Esta é mais uma solução auditiva disponível para as diversas situações que resultam em perda auditiva. O implante é introduzido através de uma incisão atrás da orelha de aproximadamente 3-4 centímetros e fica entre o couro cabeludo e o osso do crânio. Depois de 30 dias o componente externo (uma “caixinha” de 3 cm) é ativado e mantido fixo à parte interna através de um imã, quando o paciente começa a escutar. A parte externa pode ser retirada a qualquer momento e a parte implantada é imperceptível —, finaliza.

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