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Notícias

16 de agosto de 2023

Câmara aprova reajuste anual da tabela do SUS para os prestadores de serviços

Os prestadores de serviços ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a ter assegurados reajustes anuais em seus contratos, trazendo segurança e qualificação aos atendimentos oferecidos aos cidadãos. O avanço foi garantido a partir da aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de Lei Nº 1435/2022, na noite desta terça-feira, 15.

O texto, cuja relatoria é do deputado federal gaúcho Pedro Westphalen (PP), estabelece que o reajuste deverá ser, no mínimo, nos mesmos percentuais aplicados na correção do orçamento destinado ao Ministério da Saúde. O PL também torna obrigatória a divulgação anual dos critérios e dos valores para a remuneração de serviços e dos parâmetros de cobertura assistencial no SUS.

— O projeto é importante pois antes não havia um reajuste anual da tabela. Agora ele será feito sempre em dezembro no mesmo período em que o Congresso aprova a Lei Orçamentária Anual, que define o reajuste do orçamento destinado ao Ministério da Saúde —, explica Westphalen.

O deputado aponta que a medida não demanda dinheiro novo ou mais recursos federais.

— Ela traz recorrência e transparência às regras da gestão pública e garante que os contratos sejam reajustados, corrigindo-se a histórica defasagem dos valores pagos pela prestação dos serviços —, enfatizou.

Segundo o parlamentar, com a aprovação o Congresso fornece meios para o sistema manter a qualidade e a quantidade do acesso aos serviços ofertados, o que irá impactar a vida da população, além de possibilitar o equilíbrio econômico-financeiro nos contratos firmados.

Fim das disputas judiciais

Com a dificuldade de manter as contas ajustadas, muitos prestadores de serviços recorreram à Justiça para garantir a correção das tabelas por parte do SUS. Com isso, multiplicaram-se em todo o país as decisões judiciais condenando a União a pagar a diferença. Com a aprovação do Projeto, será decretado o fim da judicialização do assunto.

Westphalen explica que o valor do reajuste anual dos repasses ao Ministério da Saúde está previsto na Constituição Federal e é obrigatório.

— Caberá ao Ministério apenas aplicá-lo anualmente à rubrica orçamentária da Média e Alta Complexidade (MAC) e aos tetos financeiros desta, repassando o resultado aos gestores Estaduais e Municipais do SUS —, explica.

O Deputado destaca que o projeto aprovado aponta para a necessidade de uma gestão mais transparente dos recursos.

— De fato, a conquista de hoje mostra que com um modelo administrativo mais claro e eficiente podemos fazer a diferença e entregar mais à população —, comemora.

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