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Notícias

1 de setembro de 2023

Abrigo Institucional completa 10 anos de atuação

Promotor Público Leandro Bonatto, Paula Lazzari, José Aloísio de Sousa, assistente social Anamaria Weber, e juiz da Comarca, Tomás Hartmann

Guardiões dos direitos das crianças e dos adolescentes
Uma comemoração realizada no auditório da Acint, na noite de terça-feira (29/8), marcou os 10 anos de existência do Abrigo Institucional. Ao logo deste tempo, uma rede de proteção foi lançada e envolveu muitas pessoas e instituições para garantir a proteção de crianças e adolescentes em risco ou que tiveram sua integridade violada. O trabalho do Abrigo vai além de acolher, funciona até que os assistidos possam retornar ou encontrar um lar que lhes garanta direitos básicos. Página 3

Abrigo Institucional completa 10 anos de atuação

No dia 29 de agosto do ano de 2013, o Abrigo Institucional Municipal começou suas atividades.  Para comemorar a data, foi realizada uma solenidade. Representando o prefeito Gilson dos Santos, o secretário de Assistência Social e Habitação, José Aloísio de Souza, agradeceu a todos que atuaram no abrigo, além de destacar a importância do trabalho:

—Eu reafirmo, não troco os seis anos que trabalhei no Abrigo pelos outros 30 que eu tenho como servidor municipal. No Abrigo eu pude fazer a diferença na vida das pessoas, junto com toda a equipe técnica, pois este trabalho não é uma função, é uma missão, uma caminhada.

10 anos de história

O abrigo é a última instância para crianças e adolescentes que se encontram sem referência familiar ou comunitária, que necessitam de afastamento do núcleo familiar e/ou comunitário de origem. O trabalho de acolhimento é realizado de forma que a permanência seja de, no máximo, um ano.

Entre os principais fatores que ocasionam o encaminhamento para o Abrigo estão: negligência, maus tratos, violência sexual, física e/ou psicológica; ameaça, abandono, uso de substâncias psicoativas, entre outros.

O Abrigo Municipal atende crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, e ao longo desta década, o maior público atendido foi de meninas, com idade entre 12 a 14 anos.  Já entre os meninos, a faixa está entre 6 a 11 anos.

Estrutura

A Casa-Lar de Não-Me-Toque foi instituída pela Lei Municipal Nº 4161 de 13/02/2013, iniciando suas atividades em 29/08/2013. Em 26 de Maio de 2015, houve uma alteração na legislação, adequando o serviço, com relação a sua forma de organização (recursos humanos e carga horária) e funcionamento. E assim, de acordo com a Lei Municipal Nº 4567, a Casa-Lar passou a ser chamada de Abrigo Institucional.

A residência de alvenaria é composta por quatro quartos, dois banheiros, cozinha, sala de estar, refeitório, escritório, lavanderia, quiosque e garagem. O Abrigo possui capacidade para 10 pessoas, e para isso tem em sua equipe coordenadora e psicóloga, assistente social,  três educadoras/cuidadoras, uma educadora/orientadora social, uma auxiliar de cuidador e quatro auxiliares de serviços gerais, num total de 11 profissionais.

Trabalhos desenvolvidos

O Abrigo Institucional é mantido pela Administração Municipal com recursos próprios, aproximadamente R$ 600 mil, por ano, sem a participação das esferas estadual e federal.

Este valor é utilizado para custeio de alimentação, contas de água, de energia elétrica, e linhas telefônicas (celular e fixo), gasolina e manutenção do carro, além da folha de pagamento de nove profissionais concursados. A equipe técnica realiza projetos em parceria com o Comdica, utilizando recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fumdica).

PRESENÇAS

Participaram da solenidade comemorativa 110 pessoas e a mesa oficial foi composta pelas seguintes autoridades: juiz da Comarca, Tomás Silveira Martins Hartmann; promotor de Justiça, Leandro Tatsh Bonatto; presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Francieli Schwingel de Carvalho; secretário de Habitação e Assistência Social, José Aloísio de Souza; presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Arlete Solange Fritzen; presidente do Comdica, Douglas Micael Pellenz, e coordenador do Conselho Tutelar, Jorge Luiz Correa Canal.

Fonte: Ascom Prefeitura

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