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Foto: Divulgação

5 de setembro de 2023

Advogado que virou réu por organização criminosa se diz perseguido pela Polícia Civil e pelo Ministério Público

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O advogado Jean de Menezes Severo, denunciado pelo Ministério Público por organização criminosa, lavagem de dinheiro e receptação, se diz perseguido pelas autoridades. O criminalista recebeu GZH e RBS TV em seu escritório para responder as acusações.

Outras 23 pessoas foram denunciadas no mesmo caso, incluindo o líder da facção criminosa com base no Vale do Sinos e que está isolado em uma penitenciária federal.

Conforme Severo, a denúncia foi encaminhada pela sua atuação enérgica em casos de repercussão, como nos júris da boate Kiss, do caso Bernardo e do caso Rafael.

— Eu fui acusado disso por rasgar livro de promotor e por dizer que o delegado de polícia em júri era mentiroso, covarde. Tudo que está descrito na denúncia é uma grande mentira e facilmente será demonstrado pela defesa — sustentou Severo.

Jean, que defendeu Antônio Marco Braga Campos, o Chapolin, em julgamentos e em seu processo de execução penal alega que não é mais o advogado do preso. E afirma que é impossível receber ordens dentro de Penitenciária Federal, como alega a denúncia.

— No Presídio Federal não tem como passar mensagem. Qualquer acadêmico de Direito já sabe. Toda a conversa que tu tens com interno é gravada todo tempo. Então assim: se ele (agente) entende que tu tá passando um código, a conversa, o parlatório é suspenso In limine (imediatamente), então isso não existe como — alega o advogado.

Sobre valores recebidos, inclusive na conta bancária de sua esposa, o advogado afirma que ele apenas “trabalha”, enquanto sua companheira é responsável por administrar a carreira. E que os pagamentos são a título de honorários.

— Minha esposa nunca recebeu nada. Ela só cuida da minha carreira. Mas infelizmente a polícia, não quer só atingir o advogado, quer atingir a família do advogado também. Mais uma grande mentira, por isso nem denunciada ela foi — diz Severo.

Na acusação do MP, Severo é um dos três denunciados por receptação, por ter usufruído, segundo a investigação, de uma Mercedes com placas clonadas. Além de imagens que mostram o advogado na carona do veículo passando por uma praça de pedágio, uma chave da mesma marca encontrada dentro da casa dele é apontada como elemento de prova.

— Nunca, essa chave não tem nada a ver com processos, é uma invencionice da polícia e cretinice da polícia. Não tem nada a ver, não existe, eu nunca andei nesse carro aí da Mercedes. A única vez que eu andei um carro desse tipo foi para me levarem da rodoviária ao Fórum. Eu nunca tive esse carro.

Fonte: Acontece no RS!

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