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Estrutura, que estava interditada desde a última semana, cedeu na madrugada deste domingo | Foto: David Castro / Especial CP

16 de outubro de 2023

Parte da Plataforma de Atlântida desaba em Xangri-lá

Estrutura, que estava interditada desde a última semana, cedeu na madrugada deste domingo | Foto: David Castro / Especial CP

Um dos símbolos do Litoral Norte do Rio Grande do Sul desabou na madrugada deste domingo. Parte da Plataforma Marítima de Atlântida cedeu. De acordo com a prefeitura de Xangri-lá, a estrutura vinha sofrendo com falta de manutenção. A plataforma era administrada pela Associação dos Usuários da Plataforma Marítima da Atlântida (Asuplama) desde a década de 1990 e foi interditada na última sexta-feira em função do risco de desabar.

Após a queda de parte da estrutura, próximo ao “L”, o Corpo de Bombeiros também interditou a plataforma. De acordo a guarnição, membros da associação ainda estão permitidos a acessarem o local para retirar materiais.

O prefeito Celso Barbosa, o Celsinho, lamentou a queda de uma parte da estrutura da Plataforma de Atlântida. “Desde que nasci, a plataforma sempre foi um ponto de encontro, um ponto turístico do município e de toda a região. Ficamos muitos tristes em perder algo que faz parte da história de Xangri-lá”. A prefeitura pede ainda que banhistas evitem entrar na água próximo ao local.

Luiz Eduardo da Rocha, 52 anos, empresário e surfista, admitiu que chorou ao ver parte da estrutura que cedeu. Ele lembrou que surfa na região desde adolescente e prevê que novas lágrimas cairão pela plataforma no futuro. Ele e 10 amigos surfistas participaram do ato realizado por pescadores, surfistas e moradores da praia. Rocha lamentou que terá que voltar para Porto Alegre, pois gostaria ficar na cidade para cobrar das autoridades providências. Ana Heloísa Motta, industriária, de 42 anos, que também participou do ato acompanhado junto com o marido e dos pais, se mostrou bastante chateada com a queda de parte da estrutura.

O Correio do Povo tentou contato com a associação, mas não obteve retorno. Questionada, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) informou que ainda não foi acionada.

Fonte: Correio do Povo

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